Governo ignora quantos de fato saem do Bolsa Família
O governo federal desconhece quantas pessoas conseguiram se emancipar do
programa Bolsa Família, principal ferramenta para cumprir a promessa da
presidente Dilma Rousseff de erradicar a miséria no país até o final do
ano que vem.
Sabe-se que, anualmente, 600 mil famílias -ou mais de 2 milhões de
pessoas- deixam o programa -criado há nove anos, a partir de uma
reformulação do programa Fome Zero, de 2003.
No entanto, questionado pela
Folha, o governo federal admitiu não saber quantos dos que saíram acabam voltando para o programa.
Somente com essa resposta é possível estimar quem conseguiu se tornar,
ao menos por enquanto, independente da transferência de renda
condicionada proporcionada pelo governo.
O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que a questão sobre
quantas pessoas entraram, saíram e nunca mais voltaram será respondida
por um estudo que a pasta realiza com o suporte do Banco Mundial.
Segundo o ministério, o trabalho analisará, por meio da base histórica
do Bolsa Família, o tempo de permanência do "público em situação de
benefício e fora da situação de benefício".
O estudo deve ficar pronto nos próximos cinco ou seis meses. Mas ele
ainda não responderá outra questão: o que faz as pessoas deixarem o
programa.
SAÍDA AUTOMÁTICA
O governo sabe que na maior parte das vezes os beneficiários saem do
Bolsa simplesmente porque não atualizam seus dados no Cadastro Único
-eles devem, obrigatoriamente, fazer essa atualização a cada dois anos,
caso contrário são automaticamente excluídos.
Isso normalmente ocorre porque a família experimentou um aumento de
renda per capita ou mudanças decorrentes da evolução natural da família
(as crianças superaram a idade máxima para terem direito ao benefício,
por exemplo) e, em vez de mudar seus dados, deixa que eles "caduquem".
O que não se sabe é em que proporção essas situações ocorrem e sua motivação, no caso do crescimento da renda.
Esses dados são especialmente difíceis de serem captados pela pesquisa
por causa da possibilidade da exclusão automática, que dispensa o
contato do governo com a família beneficiada justamente no momento em
que ela sai do programa.
EMANCIPAÇÃO
A reportagem questionou o ministério se, ao não ter todos esses dados em
mãos, a gestão dos programas considerados "portas de saída" do Bolsa
Família era prejudicada.
A pasta disse que não há indicação clara de que o estudo da dinâmica de
entrada e saída possa contribuir para o desenho de outras ações.
"Ele pode eventualmente contribuir, mas a princípio o interesse nesse
estudo está no aumento da compreensão sobre o próprio desenho do
programa."
A própria ideia de "emancipação" do Bolsa Família envolve uma antiga polêmica entre os estudiosos.
Para alguns, o programa do governo federal deveria ser uma "renda
mínima" repassada a todas as pessoas, a despeito do quanto elas ganham
ou qualquer outra condição.
Com isso, desapareceria o estigma que atinge o beneficiário, que precisa
se declarar pobre para usufruir os benefícios do programa. Essa é a
proposta defendida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Outros defendem que o Bolsa Família seja continuamente usado para
diminuir a desigualdade social no país, e não apenas com o objetivo de
acabar com a miséria.
Hoje, focado no atendimento dos mais pobres, o programa atinge mais de 13 milhões de famílias em todo o território nacional.
Postado em : 31/03/13 ás 12:20 |
|
Recorde: previdência pagou R$ 434 milhões em auxílio-reclusão
Para ter direito ao benefício, o preso precisa estar em dia com a Previdência Social
O aumento da população carcerária tem
custado caro ao contribuinte. De acordo com levantamento da ONG Contas
Abertas junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf), a
Previdência Social gastou R$ 434 milhões no pagamento de
auxílio-reclusão a famílias de presidiários em 2012. O valor é o maior
dos últimos anos e supera em 18% o gasto em 2011, equivalente a 368
milhões. No mesmo período, o número de detidos em penitenciárias e
delegacias brasileiras saltou de 514.582 para 549.577, um crescimento de
6,8%. Os dados são do Ministério da Justiça.
Os indicadores revelam uma realidade que
não é recente. Em 1992, o Brasil tinha 114.377 presos, o equivalente a
74 para cada 100 mil habitantes. O aumento da população carcerária nas
duas últimas décadas foi de 380,5%, um ritmo de crescimento só superado
por países como Camboja (678% em 17 anos) e El Salvador (385% em 19
anos). Atualmente, a proporção é de 288 presos a cada 100 mil
habitantes.
O auxílio-reclusão é um benefício
previdenciário pago à família do preso sob regime fechado ou semiaberto.
Para que a família tenha direito a recebê-lo, o apenado precisa estar
em dia com as contribuições à Previdência Social. Além disto, o último
salário de contribuição do segurado deve ser igual ou inferior a R$
971,78, valor do benefício. Em caso de liberdade condicional, regime
semiaberto ou progressão para um desses regimes, não há direito ao
benefício.
Não há exigência de tempo mínimo de
contribuição para o recebimento do auxílio, mas o benefício não é
cumulativo com outras remunerações proporcionadas pela Previdência
Social, tais como auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência
em serviço. Além da comprovação de que o trabalhador é segurado, os
dependentes devem apresentar à Previdência, trimestralmente, atestado de
que este permanece preso, mecanismo que serve para evitar fraudes e
manter atualizado cadastro dos dependentes.
Com o passar do tempo, o benefício pode
ser convertido em aposentadoria, auxílio-doença e, em caso de óbito, em
pensão por morte. O objetivo do auxílio é garantir à família um
mecanismo de sustento que compense a repentina ausência do familiar. Ao
contrário do que o número de presos em todo o território nacional pode
fazer crer, apenas 6,5% das famílias de detentos recebem o benefício
que, em janeiro, foi pago a 38.618 dependentes.
Postado em: 12/03/13 ás 23:52
_________________________________________________________________________________
Tensão: tropas da Coreia do Sul e EUA começam manobras militares
Chegada
do navio americano destróieres lança-mísseis “USS Lassen” para
participar de manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul
As tropas da Coreia do Sul e dos Estados
Unidos iniciaram nesta segunda-feira (11) as manobras militares anuais,
muito criticadas pela Coreia do Norte. O fechado regime de Pyongyang
ameaça Seul e Washington com um ataque nuclear, além de ter anunciado o
fim do acordo de armistício e a suspensão da linha vermelha de telefone
entre as duas Coreias.
Coreia do Sul e Estados Unidos – que têm 28.500 soldados no sul da península – iniciaram manobras militares batizadas de “Key Resolve“, parcialmente virtuais, mas que mobilizam milhares de soldados.
Como em todos os anos, Pyongyang condenou os exercícios, que compara a uma invasão do Norte pelo Sul com a ajuda de Washington.
As manobras acontecem depois de uma
semana de forte tensão na península: Pyongyang ameaçou denunciar nesta
segunda-feira o acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia de
1953, citou a possibilidade de “guerra termonuclear” e advertiu
Washington sobre a exposição a um “ataque nuclear preventivo”.
Este contexto explosivo acontece após o
lançamento pela Coreia do Norte em dezembro de um foguete considerado
por Seul e seus aliados como um míssil balístico, seguido de um terceiro
teste nuclear em fevereiro e de novas sanções adotadas na sexta-feira
pelo Conselho de Segurança da ONU.
Após a votação da ONU, o regime
norte-coreano anunciou que considerava nulos “todos os acordos de não
agressão entre o Norte e o Sul”.
O “Rodong Sinmun”, o jornal do Partido
Comunista norte-coreano, confirmou nesta segunda-feira o “final
completo” do acordo de armistício que encerrou a guerra da Coreia em
1953.
“Com o armistício que ‘explodiu’ (…)
ninguém pode prever o que vai acontecer neste território a partir de
agora”, advertiu o jornal.
O ministério sul-coreano da Unificação –
responsável pelas relações entre os dois vizinhos – anunciou que o
Norte parece ter cumprido outra de suas ameaças: a suspensão do telefone
vermelho entre Pyongyang e Seul para casos de emergência.
A linha, instalada em 1971, foi suspensa em cinco ocasiões pelo Norte, a última delas em 2010.
A ameaça de “ataque termonuclear” foi
considerada como retórica por analistas, uma vez que o Norte não tem
capacidade militar para atingir os Estados Unidos.
Postado em: 12/03/13 ás 23:55
_____________________________________
Vejam esta foto.

São
militantes da Via Campesina, um braço do MST e da CPT (Comissão Pastoral
da Terra) invadindo as instalações da usina Maravilha, na cidade de
Goiana, a 70 quilômetros do Recife (foto de Hans von Manteuffel /O Globo).
O pretexto é a demora na desapropriação de terras para a reforma
agrária. Eles também reclamavam que o governo de Pernambuco foi hábil em
doar terrenos da região para a construção de uma unidade da Fiat — como
se isso fosse um mal para a população local —, mas lento para atender
aos sem-terra e coisa e tal. Essa ladainha, bovinamente veiculada pela
imprensa, a gente já conhece. A empresa invadida também estaria devendo
uma dinheirama em dívidas trabalhistas. Ainda que assim seja, é esse o
método a que se deve recorrer? Cinicamente, a Via Campesina usou a
depredação como a sua forma de marcar o Dia Internacional da Mulher. É a
razão por que aquelas senhoras chegaram quebrando tudo, com porretes e
facões. O que vai acontecer com elas? Nada! No Brasil, “movimento
social” pode passar a mão no traseiro do guarda…
Anteontem,
um grupo de mulheres da mesma Via Campesina depredou e ocupou por
algumas horas uma fazenda que pertence aos filhos da senadora Kátia
Abreu (PSD-TO). Destruíram nada menos de 500 mil mudas de eucalipto. Por
quê? Pelo prazer de destruir. A turma de João Pedro Stedile é contra os
eucaliptos… Vejam esta foto.
Acima,
vocês veem as mudas arrancadas. O prejuízo, segundo os administradores
da fazenda, é da ordem de R$ 500 mil. Uma certa Mariana Silva,
coordenadora do MST em Tocantins, explicou assim o vandalismo:
“A ruralista e senadora Kátia Abreu é símbolo do agronegócio
e dos interesses da elite agrária do Brasil, além de ser contra a
reforma agrária e cometer crimes ambientais em suas fazendas. Por isso
estamos realizando esse ato político e simbólico em sua propriedade. Nosso objetivo foi sabotar o modelo de monocultura
e mostrar a essa senadora que, em vez de destruir o meio ambiente, o
melhor caminho é diversificar a produção de alimentos para o povo”.
Digam-me
cá: ela fala ou não fala como uma “mulher do povo”? Para o MST, uma
plantação de eucaliptos é “monocultura”. Ela admite o crime. Ela assume a
“sabotagem”, tudo em primeira pessoa. Kátia Abreu é “símbolo” do
agronegócio? Ainda bem! Não fosse ele, o país estaria no buraco.
Mariana, muito sabida, pretende decidir, como se vê, o que Kátia e sua
família devem e não devem cultivar em suas terras. Agora vejam isto:
Quer dizer
que Kátia mandou matar gente no Pará? Por quê? Ora, porque ela é uma
“ruralista”. Considerando que dona Mariana resolveu ser porta-voz do
grupo e que a senadora está impedida de acionar na Justiça o MST e a Via
Campesina porque não têm existência legal, só resta a Kátia processar
por calúnia aquela suposta “agricultora” que mal esconde o sotaque
ideológico de suas formulações. Os comandados do senhor João Pedro Stedile não reconhecem a existência de propriedade, de leis e de honra alheia.
No governo
do PT, alguns grupos estão acima das regras do estado de direito. Têm
licença para ameaçar, invadir, depredar. O ministro que faz a
interlocução com os ditos “movimentos sociais” é Gilberto Carvalho,
aquele que anunciou no ano passado: “Em 2013, o bicho vai pegar!”. Um
funcionário seu foi à reunião na embaixada cubana que preparou os atos
vis de hostilidade a Yoani Sánchez.
No fim das contas, Carvalho é a fachada moderada e legalista da turma que faz o “bicho pegar” nas cidades ou no campo.
Por Reinaldo Azevedo
Postado em: 09/03/13 ás 20:32
__________________________________________________________________________________
E
o Movimento do Sem-Terra — que também atende pelo nome de Movimento dos
Sem-Limite, dos Sem-Freios, dos Sem-Polícia, dos Sem-Justiça, dos
Sem-Constituição — voltou a praticar uma de suas costumeiras
brutalidades. Agora invadiu uma fazenda que pertence aos filhos da
senadora Kátia Abreu (PSD-TO). Orgulhoso, o MST fotografa a ação e a
divulga. Leiam texto de Letícia Cislinschi, na VEJA.com. Volto em
seguida.
*
Cerca de 500 mulheres do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram uma fazenda dos filhos da
senadora Kátia Abreu (PSD-TO), no Tocantins, na manhã desta
quinta-feira e destruíram viveiros de mudas de eucalipto. Segundo a
senadora, 48 funcionários foram feitos reféns.
Em nota,
Kátia Abreu repudiou o ato e avisou que a “invasão é um ato de
retaliação contra sua atuação democrática como senadora e líder do setor
produtivo rural”. Ela afirmou ainda que a invasão não vai impedi-la de
continuar “mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas
por este movimento dos sem lei”. A senadora também informou que sua
família está indo ao local para tomar as medidas judiciais e “prestar
atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns”.
Violência
Em outubro de 2009, a Polícia Militar
registrou em vídeo a ocupação pelo MST da fazenda Santo Henrique, da
empresa Cutrale, no município de Borebi, a 290 km de São Paulo, na
região de Bauru. Nas imagens, integrantes do movimento aparecem
destruindo 12 mil pés de laranja com o uso de tratores. Além do pomar,
os invasores depredaram máquinas, tratores e casas da fazenda. O
prejuízo passou de 1 milhão de reais.
Voltei
Até quando o país viverá essa
rotina? Até quando houver impunidade. Ate quando o MST decidir que pode
fazer o que bem entende sem que lhe advenham consequências. Poucos se
lembram, mas, na raiz desses atos violentos, de puro vandalismo, está o
PT. Existe uma lei, uma MP devidamente aprovada, que criava uma espécie
de cadastro de invasores e os mandava para o fim da fila de prioridades
dos assentamentos. Os petistas passaram a ignorar a lei solenemente.
Vejam uma foto da invasão, divulgada pelos próprios criminosos.

Lá nos
primórdios, o MST se justificava moralmente dizendo que só invadia
“terra improdutiva”. Com o tempo, isso foi mudando — nem poderia ser
diferente: era mesmo mero pretexto. Os sem-lei passaram a invadir muito
especialmente terras produtivas. O movimento passou a ser uma espécie de
juiz do que pode e do que não ser produzido no pais. Muito bem: eles
sabem que não há a menor possibilidade de tomar a fazenda dos filhos de
Kátia Abreu. A terra não se encaixa nos critérios que a tornariam
passível de desapropriação porque produtiva. Então optam pela
depredação, a exemplo do que já fizeram com instalações da Monsanto e da
Cutrale.
E qual a
consequência? Nenhuma! O governo ignora a lei que pune os invasores. O
Ministério Público, quando atua, encontra na Justiça uma barreira porque
se alega que não existe “crime coletivo”; para que possa haver uma
punição, os juízes exigem a conduta individualizada. O filho de Kátia
Abreu não tem como processar o MST porque o movimento não existe
legalmente, entenderam? É uma rede, como a Al Qaeda, sem personalidade
jurídica. Um grupo, uma cooperativa, um assentamento, uma associação,
entes os mais variados são do MST sem que o MST seja alguma coisa
acionável na Justiça.
Mulheres e crianças
A ação na fazenda, como viram,
foi protagonizada por mulheres. É uma das táticas a que recorre o MST.
Elas costumam praticar os atos mais violentos. É uma tática importada
dos movimentos terroristas, que recorrem a mulheres e a crianças — ou as
usam como escudos — para intimidar a reação dos agredidos.
Vejam lá a
foto. Há ao menos uma criança no meio da bagunça. Deve haver outras. Só
isso exporia os adultos ali presentes ao braço da lei. Sabem o que vai
acontecer? Nada!
Reféns
Nada menos de 48 funcionários
foram feitos reféns pelo movimento. É prática semelhante ao terrorismo.
Só para arrematar: aquela comissão que encaminhou ao Senado uma proposta
aloprada de reforma do Código Penal sugeriu que o país tenha,
finalmente, uma lei que puna terroristas. Mas abriu uma exceção: atos
praticados por “movimentos sociais” estariam isentos de culpa e de pena.
Ah, bom…Segue nota da senadora Kátia Abreu:
Repudio,
com indignação, a invasão perpetrada pela Via Campesina, uma das
milícias do MST, em uma propriedade da minha família, localizada em
Aliança, Tocantins.
Trata-se
de uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores,
hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos
destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas
ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento.
Esta invasão é um ato de
retaliação contra minha atuação democrática como senadora e líder do
setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos
fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade.
Não
vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que
continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por
este movimento dos sem lei.
Neste momento, minha família está
se dirigindo ao local para tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar
atendimento aos verdadeiros trabalhadores que lá foram feitos reféns.
Brasília, 7 de março de 2013
Senadora Kátia Abreu
Por Reinaldo Azevedo
Postado em: 08/03/13 ás 20:26
_____________________________________________________________________________
A
presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltaram a
trocar farpas sobre a criação do Bolsa Família. A presidente insiste em
que o criação do cadastro único de de beneficiados por programas sociais
é iniciativa do governo do PT. É mentira! Não é não. Aécio diz que o
Bolsa Família é a reunião de programas sociais que existiam no governo
FHC. É verdade. Um decreto de Lula o demonstra.
O
Apedeuta, sim, era contra o Bolsa Família. Ele o considerava mera
esmola, como deixa claro o vídeo abaixo. Aí temos Lula em dois momentos,
afirmando coisas opostas. Já presidente, defendia o programa. Na
oposição, ele o atacava. Vejam. Volto em seguida.
Voltei
Mais do que isso. No dia 26 de
agoto de 2010, publiquei um post demonstrando que Lula considerava que o
Bolsa Família deixava os pobres vagabundos. E demonstrei ali, com todas
as letras, que o decreto de Lula, que criou o Bolsa Família,
incorporava os programas da gestão FHC. Leiam.
*
Como
é mesmo? Segundo um novo Datafolha, a diferença entre Dilma e Serra
oscilou para 20 pontos? Os petralhas não descansam nem de madrugada —
creiam (devem ganhar bem!) — e anunciam que eu já perdi a eleição? Então
eu vou lhes mostrar como me comporto em meio àqueles que já disputam o
seu lugar à grama. E por que vou fazer o que segue? Por apreço à
verdade. E porque, como escrevi naquele texto quanto estava em Dois
Córregos, Corisco só se entrega na morte de parabelo na mão, hehe.
Ontem, na
impressionante coleção de invencionices a que se entregou em cima do
palanque, Lula afirmou que setores “elitistas” o criticaram por causa do
Bolsa Família. Também é mentira. O único “elitista” contrário ao
programa era… Lula!!! E dá para provar. Quando o Babalorixá chegou ao
poder, inventou que o Brasil padecia de uma fome africana — que já havia
sido superado havia duas décadas ao menos. E criou o natimorto programa
Fome Zero, lembram-se? O que era mero golpe publicitário de Duda
Mendonça virou estandarte do governo. Havia quatro programas de renda do
governo FHC: Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola e Bolsa
Renda. Lula os juntou depois e os chamou de Bolsa Família. Isso é
história. Mas, antes de fazê-lo, falou muita bobagem. E depois também.
No dia 9
de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no
semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas
as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família
levavam os assistidos à vagabundagem. Querem ler? Pois não!
Eu, um dia
desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em
Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais,
Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula,
sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está
acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando
chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua
macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E,
agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o
‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar
para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas
estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver
condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há
nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de
manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer
às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas
daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as
pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas
aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a
prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da
República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco
mais.
Notaram a verdade de suas palavras? A convicção profunda? Então…
No dia 27
de fevereiro de 2003, Lula já tinha mudando o nome do programa Bolsa
Renda, que dava R$ 60 ao assistido, para “Cartão Alimentação”. Vocês
devem se lembrar da confusão que o assunto gerou: o cartão serviria só
para comprar alimentos?; seria permitido ou não comprar cachaça com
ele?; o beneficiado teria de retirar tudo em espécie ou poderia pegar o
dinheiro e fazer o que bem entendesse?
A questão
se arrastou por meses. O tal programa Fome Zero, coitado!, não saía do
papel. Capa de uma edição da revista Primeira Leitura da época: “O Fome Zero não existe”. A imprensa petista chiou pra chuchu.
No dia 20
de outubro, aquele mesmo Lula que acreditava que os programas de renda
do governo FHC geravam vagabundos, que não queriam mais plantar
macaxeira, fez o quê? Editou uma Medida Provisória e criou o Bolsa
Família? E o que era o Bolsa Família? A reunião de todos os programas
que ele atacara em um só. Assaltava o cofre dos programas alheios,
afirmando ter descoberto a pólvora. O texto da MP não deixa a menor
dúvida:
(…)
programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos
procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda
do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda
Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde – “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás,
instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do
Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.°
3.877, de 24 de julho de 2001.
Compreenderam?
Bastaram sete meses para que o programa que impedia o trabalhador de
fazer a sua rocinha virasse a salvação da lavoura de Lula. E os
assistidos passariam a receber dinheiro vivo. Contrapartidas: que as
crianças freqüentassem a escola, como já exigia o Bolsa Escola, e que
fossem vacinadas, como já exigia o Bolsa Alimentação, que cobrava também
que as gestantes fizessem o pré-natal! Esse programa era do Ministério
da Saúde e foi implementado por Serra.
E qual passou a ser, então, o discurso de Lula?
Ora, Lula passou a atacar aqueles que diziam que programas de
renda acomodavam os plantadores de macaxeira, tornando-os vagabundos,
como se aquele não fosse rigorosamente o seu próprio discurso.
No dia 23
de março de 2005, em Cuiabá, atirava contra as pessoas supostamente
contrárias ao Bolsa Família. Leiam e confrontem com o que ele próprio
dizia em 2003:
Eu sei que tem gente que fala: “Não, mas
esse presidente está com essa política do programa Fome Zero, do Bolsa
Família, isso é proselitismo, isso é esmola.” Eu sei que tem gente que
fala assim. Lógico, o cidadão que toma café de manhã, almoça e janta
todo santo dia, para ele Bolsa Família não significa nada, ele não
precisa. E ainda mais se ele puder fazer uma crítica a mim tomando uma
Coca-Cola em um bar, um uísque ou uma cerveja. Agora, tem pessoas que,
se a gente não der essa ajuda, não conseguem comer as calorias e as
proteínas necessárias à vida humana. E se for uma criança de antes de
seis anos de idade, nós sabemos que essa criança poderá ter o seu
cérebro atrofiado e nunca mais se recuperar.
Quando eu
vou parar de evidenciar as mistificações de Lula? Nunca! Quanto mais
“popular” ele fica, mais considero este trabalho uma obrigação moral.
Por Reinaldo Azevedo
Postado em : 08/03/13 ás 20:25
_______________________________________
Quadrigêmeos fazem 1 ano após mãe recusar pedido de aborto

Uma
britânica que deu à luz quadrigêmeos conta que, enquanto estava
grávida, os médicos lhe disseram que ela teria que sacrificar dois dos
filhos para salvar os outros.
Em um ato de coragem, a mãe decidiu
manter os quatro bebês, que nasceram saudáveis e agora completam 1 ano
de idade. As informações são do site do jornal Daily Mail.
Os quadrigêmeos Zachary, Joshua
(idênticos), Reuben e Sam foram concebidos naturalmente, algo
considerado raro, de um caso para 750 mil. Segundo Emma Robbins, de 31
anos, os médicos falaram várias vezes que seria melhor abortar duas
crianças para das às outras uma maior chance de sobrevivência.
Após um exame de ultrassom, havia três
opções: interromper a gravidez, reduzir o número de embriões ou seguir
em frente. As duas primeiras deveriam ser escolhidas com no máximo com
20 semanas. Emma lembra, porém, que uma enorme sensação de amor tomou
conta dela e veio a decisão de ficar com todos os filhos e fazer tudo o
que estava a seu alcance para dar à luz quatro bebês saudáveis.
Com dez semanas de gestação, ela conta
que sofreu muito com enjoos matinais e ficou preocupada com a
possibilidade de algo estar errado. Os meninos nasceram prematuros, com
dois meses antes do prazo previsto, mas bem.
Os irmãos ganharam ainda mais destaque
na mídia porque vieram ao mundo no dia 29 de fevereiro – 2012 foi um ano
bissexto –, o que os coloca em uma proporção de um caso para 3,5
milhões. Isso significa que eles só poderão comemorar o aniversário na
data certa a cada quatro anos. Desta vez, a festa foi no sábado (2).
Emma e o marido, Martin, têm ainda outro
filho, Lucas, de 3 anos. A mãe diz que criar os cinco não tem sido
fácil, mas está feliz de nunca ter desistido deles.
Gestações múltiplas
Gestações múltiplas, em que uma mulher
fica grávida de dois ou mais embriões, podem causar complicações como
aborto espontâneo, parto prematuro, baixo peso ao nascer, paralisia
cerebral e morte.
Catorze de cada mil gestações são
múltiplas, com prazo médio de 36 semanas para gêmeos, 32 semanas para
trigêmeos e 30 semanas para quadrigêmeos. Embora esse tipo de gravidez
eleve o risco de uma mulher morrer durante a gestação ou o parto, é
muito mais provável que os bebês sejam prejudicados.
Quanto maior o número de embriões no
útero materno, menores serão o tamanho e o peso ao nascer. Um problema
frequente é que os pulmões das crianças não se desenvolvem totalmente, o
que acaba provocando problemas respiratórios.
Além disso, como gêmeos idênticos podem
compartilhar a bolsa amniótica e a placenta, eles correm o risco de um
se emaranhar no cordão umbilical do outro e receber menos sangue e
nutrição.
Embora extremamente raro, dar à luz a
dois pares idênticos de gêmeos não é inédito. Mas as chances são de
apenas uma em 70 milhões.
Postado em 06/03/13 ás 16:40
_____________________________________________________________________________
Agora é para valer. O Diretório Nacional do PT divulgou uma resolução nesta
sexta em que defende um “novo marco regulatório das comunicações”, que
vem a ser o outro nome do “controle da mídia”, mera perífrase para se
referir à censura. Eles são petistas e não desistem nunca.
O governo
Lula tentou, mais de uma vez, criar mecanismos para censurar a imprensa.
Deu com os burros n’água. Dilma Rousseff, até outro dia, dava sinais de
que não entraria nessa. Nunca se sabe. Também até outro dia, ela
reconhecia em FHC o arquiteto do Real e coisa e tal. Há duas semanas,
vem esculhambando o tucano. Lula decidiu antecipar o calendário
eleitoral e impôs à presidente uma agenda. Emparedada por más notícias e
pelo pibinho, ela não teve como fugir. De todo modo, é pouco provável
que ceda a esse aspecto da agenda em particular. Mas os petistas já
encontraram uma saída. E Rui Falcão, presidente do PT, deixou claro que
espera contar com a colaboração dos jornalistas em seu projeto de
censura. Ele quer ver os coleguinhas botando a corda no pescoço para que
um de seus estafetas possa puxá-la quando necessário.
Na resolução, escreve o PT (em vermelho):
(…) o DN [Diretório Nacional]
conclama nossa militância a coletar, este ano, mais de 1,5 milhão de
assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de
iniciativa popular. O PT se associará à campanha por um Projeto de Lei
de Iniciativa Popular em favor de um novo marco regulatório das
comunicações, tal como proposto pela CUT, pelo Fórum Nacional de
Democratização da Comunicação (FNDC) e outras entidades.
(…)
Não percam de vista o tal Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC).
Já volto a ele. Antes, vou me fixar em outros aspectos. O PT sabe que o
governo federal, de moto próprio, não criará mecanismos oficiais de
censura, como quer o partido. Então é preciso recorrer à galera. O
petismo pretende apresentar uma emenda de iniciativa popular. É só uma
forma de tirar o peso das costas de Dilma. É claro que, se o governo
quisesse, impediria que uma porcaria como essa (entre outras) constasse
da resolução. Mas sabem como é.. Dilma não vai ela mesma censurar a
imprensa, mas permite que seu partido lance uma proposta cujo objetivo
esse. Faz sentido! A presidente manteve, por exemplo, o pornográfico
esquema de financiamento estatal da imprensa suja, cujos objetivos mais
do que declarados são puxar o saco do governo, atacar a oposição e
difamar o jornalismo independente.
O governo
permite, assim, que a investida petista contra a liberdade de expressão
seja lavada por uma suposta emenda de iniciativa popular.
Ao defender a tal regulamentação, Rui Falcão afirmou:
“Nós aprovamos um documento que
enfatiza de novo a questão do alargamento da liberdade de expressão.
Peço para vocês, jornalistas, que enfatizem essa questão. Ela nada tem a
ver com censura ou controle (da mídia). Mas pode ampliar o mercado (de
trabalho), garantir que vocês possam ter um código de ética reconhecido
pelas empresas. Para que vocês não tenham uma matéria eventualmente
adulterada ou mesmo apurar matérias que fraudem a consciência de vocês”.
É asqueroso!
É mentira!
A regulamentação que os petistas e uma penca de movimentos de esquerda
defendem agride, sim, frontalmente a liberdade de expressão, constitui
censura e busca o controle de conteúdo da informação. Falcão poderia
dizer o que significa “apurar matérias que fraudem a consciência” dos
jornalistas. Vamos a um exemplo: digamos que um petista ladrão seja
flagrado roubando o Banco do Brasil. Caberia a um jornalista
eventualmente filiado ao PT alegar escrúpulo de consciência se escalado
para fazer uma reportagem a respeito?
Vejam que
coisa: o pedido de Falcão aos jornalistas, em que ele nega a pretensão
da censura e do controle, já circula por aí. Que tal, então, a gente
entrar no mérito do que diz a resolução? Lá está que o petismo usará
como referência de sua luta o que foi “proposto pela CUT, pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC)…” Ok! A íntegra da proposta do tal fórum, encampada pelo partido, está aqui. Destaco abaixo, em vermelho, alguns mimos do texto. Comento em azul.
O
FNDC reivindica que este Marco Regulatório leve efetivamente à regulação
da mídia, e contenha, também, mecanismos de controle, pela sociedade,
do seu conteúdo e da extrapolação de audiência que facilita a existência
dos oligopólios da comunicação que desrespeitam a pluralidade e
diversidade cultural.
Viram? A “sociedade” teria “mecanismos de
controle do conteúdo” do que é veiculado. Mas quem é “a sociedade”? Ora,
todos sabemos! Trata-se de ONGs, sindicatos, associações disso e
daquilo, movimento sociais, todos aqueles grupos que são controlados
pelo… PT! Mas isso é pouco: seria preciso evitar a “extrapolação de
audiência”. Se uma emissora, por exemplo, começasse a ter
telespectadores demais, seria preciso dar um jeito de cortar suas
asinhas. Como? Sei lá! O tal fórum dá uma pista de como seria esse
“mecanismo de controle”. Leiam.
O
FNDC propõe inclusão, na estrutura das empresas de Rádio e TV, de
mecanismos que estimulem e permitam o controle público sobre a
programação, como conselhos com participação da sociedade, conselhos
editorais e serviços de ouvidoria.
A exemplo do que acontece na Venezuela
chavista, rádios e TVs seriam comandados por “conselhos” populares,
entenderam? Uma miríade de ONGs e movimentos sociais — tudo franja do
petismo — decidiria a pauta do Jornal Nacional. O PT também não abre mão
da possibilidade de punir jornalistas rebeldes. Mais uma proposta:
O
FNDC propõe a criação de mecanismos de controle público, tais como
conselhos de comunicação municipais e estaduais, agências reguladoras,
ombudsman e Conselho Federal dos Jornalistas.
As emissoras ficariam sujeitas a essa
borrasca de conselheiros, e os jornalistas, individualmente, seriam
monitorados pelo Conselho Federal de Jornalismo — proposta já repudiada
pela sociedade. O PT já arrumou um laranja para apresentar o texto. O
órgão teria competência, imaginem só, para cassar a licença de
jornalistas.
Publicidade
O fórum também está preocupado com as criancinhas, é certo!. No que diz respeito à publicidade, prega:
Quanto à influência da
publicidade nas relações de consumo e na construção de subjetividade, em
especial no período da infância, o FNDC defende:
- A necessidade de resgatar a plenitude do desenvolvimento da criança em
virtude do assédio do mercado, fortalecendo os valores da infância,
priorizando o ato de brincar e não o objeto, o brinquedo anunciado.
- Que as reais necessidades da criança sejam contempladas quanto à
preservação da saúde, inclusive quando são evidentes os apelos
publicitários para o consumo de alimentos inadequados e prejudiciais
como gorduras trans e outros, camuflados em elaboradas mensagens
publicitárias.
Eu sempre
fico fascinado com o verbo “resgatar”. Dá a ideia de que vivíamos no
Éden antes de essa porcaria de capitalismo vir dar nas nossas terras.
Digam-me cá: jogar pião, como joguei (e sou bom nisso até hoje, como
constatei outro dia; sei fazer o bicho “dormir” na fieira… Alguns
leitores, a esta altura, hão de perguntar: “Do que fala esse
Reinaldo?”), é superior a brincar no iPad? Por quê? Uma criança, não
sendo “assediada pelo mercado”, será assediada por quem? Por pedagogos
do partido? Trata-se de uma linguagem rançosa, boçal, velha, que
expressa uma concepção de educação que é prima pobre da doutrinação, que
já é uma lástima. Mas entendo essas almas: depois de submeter os meios
de comunicação à censura dos “conselhos populares”, o PT quer golpear
também a sua receita publicitária. Quanto mais dependentes eles forem da
Petrobras, do Banco do Brasil, da CEF e do próprio governo federal,
melhor!
Se vocês
lerem a íntegra da proposta que o PT tomou como modelo em sua resolução,
encontrarão lá a reivindicação para que o estado passe a financiar as
produções comunitárias. E quem é a “comunidade”? Bidu! A turma do
partido. Faltasse besteira, lá vai outra: o fórum quer a volta da
obrigatoriedade do diploma de jornalista.
Mas por quê?
O PT chegou ao poder com a
“mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o
jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais
independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso,
menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”.
Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela
lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e
denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente
veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade
do partido com jornalistas.
Hoje, essa
imprensa, com importantes exceções honrosas, está muito mais rendida ao
poder. Mesmo assim, isso parece pouco ao PT. O partido está em seu
terceiro mandato no governo federal; tem chances imensas de conquistar o
quarto mandato. Desde que as eleições diretas foram reinstituídas no
país, é a agremiação mais bem-sucedida: venceu três das seis disputas…
Tudo o mais constante, em 2015, serão quatro de sete.
Cumpre,
então, perguntar: que diabo de mal a imprensa livre faz ao PT? Em que
prejudica os seus anseios? Ao contrário: até Lula reconhece ser ele
próprio produto da liberdade de imprensa. Por que a sanha autoritária, a
volúpia da censura? A resposta é óbvia: o partido quer o poder
absoluto. Isso não significa que pretenda, sei lá, pôr a oposição na
clandestinidade. Ele só quer torná-la irrelevante, demonizando aqueles
que não se submetem à sua vontade. Lembram-se daquele blogueiro lulista
que chegou a sugerir que reportagens procurassem identificar os que
consideravam o governo ruim ou péssimo? É fascismo na veia!
Notem,
ademais, que o “controle da mídia” voltou a ser pauta urgente e
inegociável para os petistas depois da condenação dos mensaleiros. Eles
não querem uma imprensa que possa, enfim, vigiar os seus corruptos, os
seus peculatários, os seus quadrilheiros.
Encerro
Mas Rui Falcão, mesmo
assim, quer o apoio dos jornalistas para a proposta. Diz que é tudo em
favor do mercado de trabalho e da liberdade de expressão. O PT deu uma
prova recente do que entende por pluralidade e imprensa livre: mandou
seus bate-paus para a rua para xingar e agredir Yoani Sánchez. Na
reunião que organizou a tramoia contra a blogueira, estava um homem de
Gilberto Carvalho, que vem a ser um dos dois braços esquerdos de Dilma
Rousseff.
Por Reinaldo AzevedoPostado em:04/03/13 ás 16:33
___________________________________________________________________________
Vejam estas duas caras.
Por que estão aqui? Vamos lá.
Escrevi na manhã de ontem um texto sobre a resolução do Diretório Nacional do PT que,
na prática, prega a censura à imprensa. O partido pretende manipular
uma proposta de emenda à Constituição de “iniciativa popular” para
regulamentar o que eles chamam “mídia”. Como evidencio naquele texto,
eles querem mesmo é controle de conteúdo.
O PT já
interfere avidamente no setor, e a imprensa, no Brasil, em muitos
aspectos, é menos livre hoje do que já foi um dia. E como se dá essa
interferência? O governo federal, por meio da publicidade direta e das
estatais, premia veículos sabujos. O dinheiro público financia uma vasta
rede de difamação disfarçada de jornalismo — os blogs sujos, os sites
sujos, as revistas sujas, os sujos sujos… Seu trabalho é falar bem do
PT, atacar a oposição e difamar a imprensa independente.
As coisas
não param por aí. E voltamos, então, àqueles dois senhores que estão lá
no alto. O da esquerda é o deputado André Vargas (PT-PR), secretário de
Comunicação do PT e vice-presidente da Câmara dos Deputados. O da
direita é André Guimarães, seu funcionário. O que eles fazem? Reproduzo
texto publicado na VEJA Online, que se refere a uma reportagem de Hugo
Marques, publicada na revista desta semana. Leiam. Volto em seguida.
*
São muitas
as histórias de anônimos que alcançaram a fama por meio da internet. O
petista André Guimarães tem planos ambiciosos nessa direção. Criador da
RedePT13, uma organização virtual formada por perfis falsos e blogs
apócrifos usados para atacar aqueles que são considerados inimigos do
partido, ele já é uma celebridade entre seus pares. Se é preciso
espalhar uma mentira para difamar alguém, Guimarães é acionado. Se for
apenas para ridicularizar um oponente, o rapaz conhece todos os caminhos
sujos. Na visita da blogueira Yoani Sánchez, ele trabalhou como nunca. A
rede postou montagens fotográficas, incentivou os protestos e difundiu
um falso dossiê produzido contra ela pela embaixada cubana. O problema é
que o “ciberguerrilheiro” petista sustenta sua atividade criminosa com
dinheiro público, dinheiro do contribuinte. André Guimarães é
funcionário do Congresso. Está lotado e recebe salário no gabinete do
deputado André Vargas, o atual vice-presidente da Câmara e secretário
nacional de comunicação do PT.
Voltei
Vocês tratem de acreditar no que
seus olhos leram. O vice-presidente da Câmara dos Deputados tem um
funcionário cuja especialidade é difamar pessoas e instituições na
Internet. Ele se tornou o fortão do bairro Peixoto nessa matéria.
Assim,
sempre que vocês ouvirem um petista pregando a “regulamentação da mídia”
para, segundo diz o partido, “democratizar a comunicação”, não hesitem
um só instante em chamar a justificativa de mentira, de empulhação, de
safadeza mesmo! O PT, que já usa hoje dinheiro público para manter redes
de difamação, quer encontrar caminhos para controlar o conteúdo também
nas empresas privadas de comunicação.
Leiam a
reportagem na revista. O tal André Guimarães desenvolveu de tal sorte a
expertise da difamação que, acreditem!, ele sai Brasil afora oferecendo o
seu método para estados e prefeituras. O pacote oferecido, a depender
do serviço, pode custar de R$ 2 mil a R$ 30 mil de mensalidade. Na
reunião feita na embaixada cubana, que traçou a estratégia para difamar
Yoani Sánchez no Brasil, estava presente um outro especialista em
“ciberguerrilha”: Ricardo Augusto Poppi Martins, que trabalha para
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência.
Poppi: homem de Carvalho participou de reunião que decidiu ação difamatória contra Yoani Sánchez
Para idiotas
O “trabalho” de Guimarães é coisa
para cretinos, para idiotas. Mas quantos são os cretinos e os idiotas?
Uma das “sacadas” de sua rede difamatória, por exemplo, é opor Julian
Assange, que está escondido na embaixada do Equador na Inglaterra, a
Yoani Sánchez. Segundo esse gênio da análise política, isso demonstraria
que o capitalismo, que estaria querendo prender Assange, é uma
ditadura, e o comunismo cubano, que permitiu a viagem de Yoani, é uma
democracia. Uau!
Embora
Assange tenha cometido uma penca de crimes envolvendo o roubo de dados
sigilosos (isso nada tem a ver com jornalismo ou liberdade de expressão;
é banditismo) —, e o único crime da blogueira cubana seja escrever o
que pensa —, o chefão do Wikileaks está escondido na embaixada de um
país que censura a imprensa, regime que ele apoia com entusiasmo, porque
há uma ordem de extradição contra ele para que responda por crime de
estupro.
Mas isso é
o de menos. As democracias não proíbem que as pessoas digam
boçalidades. O ponto é outro. Guimarães está sendo pago com dinheiro
público para alimentar uma rede de difamação.
Em maio,
os blogueiros puxa-sacos que se dizem “progressistas” vão realizar um
encontro em Fortaleza. Constituem a linha de frente dos difamadores a
serviço do petismo. Guimarães será um dos destaques do evento. Lula e
José Dirceu devem aparecer por lá. Faz sentido. É o lugar certo para um
condenado em última instância por corrupção ativa e formação de
quadrilha.
Por Reinaldo Azevedo
Postado em 04/02/13 ás 16:25 __________________________________________________________________________________
Embraer vence disputa para fornecer 20 aviões para Força Aérea dos EUA
Ampliar
Conheça o Super Tucano da Embraer18 fotos
9 / 18
Avião militar modelo Super Tucano da Embraer Divulgação
A Embraer (
EMBR3)
venceu a norte-americana Beechcraft em uma disputa para fornecer 20
aviões leves de apoio para a Força Aérea dos Estados Unidos, que serão
utilizados por militares do Afeganistão para treinamento e
contra-insurgência.
A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, ganharam o
negócio de US$ 427,5 milhões, anunciou o Pentágono nesta quarta-feira
(27).
As duas empresas ganharam um contrato de US$ 355 milhões inicial em
dezembro de 2011, mas o negócio foi desfeito depois de ser questionado
pela Beechcraft, então conhecida como Hawker Beechcraft.
Entenda o impasse
No fim de 2011, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Sierra
Nevada e a Embraer tinham ganhado o contrato para venda de 20 aviões
Super Tucano A-29, assim como treinamento e suporte. De acordo com a
licitação, as aeronaves da Embraer seriam fornecidas em parceria com a
norte-americana Sierra Nevada Corporation (SNC) e seriam utilizadas para
treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo
no Afeganistão.
Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
Na época, a Força Aérea norte-americana disse que a seleção tinha sido justa e transparente.
"A concorrência e a avaliação de seleção foram justas, abertas e
transparentes. A Força Aérea está confiante nos méritos de sua decisão
de concessão do contrato e espera que o litígio seja rapidamente
resolvido", divulgou, na época, em nota John Dorrian, porta-voz da Força
Aérea norte-americana.
Porém, em meados de fevereiro de 2012, a Força Aérea informou ter cancelado o contrato, citando problemas com a documentação.
(Com Reuters)
Postado em 29/02 ás 01:05
____________________________________________________________
Câmara aprova fim de 14º e 15º salários de parlamentares
Por Eduardo Bresciani e Denise Madueño - da Agência Estado
A
Câmara dos Deputados aprovou ontem o fim do benefício anual de 14º e
15º salários para os parlamentares. A partir de agora, os deputados e
senadores só receberão salários extras ao assumir e deixar seus mandatos
no Congresso. A votação aconteceu numa tentativa do presidente,
Henrique Eduardo Alves (PMDB), de melhorar a imagem da Casa com uma
agenda de projetos bem vistos pela sociedade. No próximo mês a intenção é
discutir propostas na área de segurança pública e na primeira semana de
abril está na pauta a reforma política.
André Dusek/Estadão
Henrique Eduardo Alves coordena votação em plenário que acabou com salários extras
O
benefício de salários extras para os parlamentares, chamados
internamente de ajuda de custo, começou em 1938. Em alguns períodos
ocorria o pagamento também quando haviam convocações extraordinárias
para trabalho em julho e janeiro, o que levou a até 19 salários em um
mesmo ano. Atualmente, o benefício era pago no início e no fim de cada
ano.
A proposta aprovada nesta quarta é de autoria da atual
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi aprovado pelo Senado em
maio do ano passado. Na Câmara, a proposta ficou parada por meses na
Comissão de Finanças e Tributação, o que permitiu o pagamento do
benefício no final do ano passado e na folha de pagamento deste mês. A
votação foi articulada agora no início do mandato de Henrique Edurado
como presidente da Câmara.
A partir de agora, o número de
salários extras recebidos por deputados cairá de oito para dois,
enquanto no Senado de 16 para dois, em função dos mandatos. O fim do
14.º e do 15.º salários representará uma economia anual de R$ 27,41
milhões para a Câmara e de R$ 4,32 milhões para o Senado nos anos do
mandato em que não houver o pagamento. O decreto legislativo precisa
ainda ser promulgado e publicado no Diário do Congresso para entrar em
vigor. Deputado com o maior número de mandatos na Casa, o presidente
Henrique Alves empenhou-se para acelerar a aprovação pressionando os
líderes a assinar um requerimento de urgência para o projeto. Na visão
dele, a aprovação pode ajudar a aproximar o Congresso da sociedade.
"Essa Casa pode ter pecados, pode ter seus equívocos no voto sim ou não,
mas a omissão é indesculpável", argumentou Henrique Alves ao defender a
votação imediata.
Imposto o consenso, dezenas de parlamentares
fizeram questão de discursar em plenário apoiando a medida, aprovada em
votação simbólica. "O fim do 14º e 15º salário é uma reverência à
sociedade que trabalha no País", disse o líder do PPS, Rubens Bueno
(PR). "Não é com uma boa agência de publicidade que vamos mudar a imagem
dessa Casa, é com posturas como essa", afirmou o líder do PSDB, Carlos
Sampaio (SP). "Todo mundo passou a vida toda recebendo o 14º e 15º,
inclusive eu, mas chegou a hora de acabar", disse o deputado Sílvio
Costa (PTB-PE).
Parlamentares continuam a ter outros benefícios.
Além de recursos para a contratação de servidores, eles dispõem de cota
para exercício da atividade parlamentar onde podem ser ressarcidos por
despesas como passagens aéreas, contas telefônicas, materiais
publicitários entre outros. Deputados e senadores podem ainda ocupar
apartamentos funcionais ou receber auxílio moradia, benefício, aliás,
para o qual não é exigido comprovação de gasto com aluguel, permitindo,
na prática, uma incorporação ao salário. A retirada dos salários extras
foi acompanhada da reiteração de uma promessa de campanha de Henrique
Alves. Ele reafirmou a intenção de criar uma comissão especial para
analisar com celeridade uma proposta de mudança na Constituição que
tornaria impositiva a execução de emendas parlamentares ao Orçamento.
Assembleia vai apreciar projeto semelhante
O
presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta
(PMN), confirmou que apresentará o projeto de resolução para acabar com o
décimo quarto e décimo quinto salários anuais dos deputados estaduais. A
ajuda de custo era oferecida no início e no final de cada ano
legislativo. A proposta do presidente da Assembleia é semelhante ao que
foi votada ontem pela Câmara dos Deputados, em sessão presidida pelo
deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).
João Gilberto
Deputado Ricardo Motta apresenta a proposta em plenário
Ricardo
Motta vai apresentar formalmente a proposta à Mesa Diretora e aos
líderes para que seja encaminhado um Projeto de Resolução com a
mudança."Nossa Casa haverá de trilhar pelo mesmo caminho e temos que
olhar para a realidade do País e a realidade do nosso Estado", disse o
presidente, referindo-se à votação, ontem, do projeto que extingue o
pagamento do 14º e 15º salários na Câmara e Senado.
O projeto do
deputado Ricardo Motta que acaba com os dois benefícios gerou
repercussão positiva na Assembleia Legislativa. O deputado estadual
Kelps Lima (PR) disse que a proposta tem seu total apoio.
"Concordo
absolutamente com o projeto. Ele vem ao encontro do que a sociedade
está exigindo. Fico feliz e vejo que o presidente (Ricardo Motta)
oferece dois gestos históricos: anuncia o concurso e acaba com o décimo
quarto e décimo quinto salários", analisou.
O deputado estadual
Walter Alves (PMDB) também elogiou a iniciativa do presidente da Casa e
afirmou que a orientação enquanto líder do PMDB será para a bancada
dispensar a tramitação e apoiar o projeto . "Esse é o momento. Vem um
movimento da Câmara Federal que já tomou essa decisão e somos também
favoráveis ao projeto", disse o parlamentar.
"Estaremos prontos
para votar essa medida que vem ao encontro do que deseja a população do
nosso Estado", disse Hermano Morais (PMDB).
O presidente da
Assembleia discutirá o assunto com a Mesa Diretora e a expectativa é que
a proposta, a ser apresentada no formato de resolução, seja de autoria
de toda Mesa.
O projeto na Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Norte segue a tendência das Casas Legislativas do país. A Câmara dos
Deputados e o Senado Federal também estão votando pelo fim dos
benefícios para os parlamentares. A tendência no Legislativo estadual
potiguar é o projeto ser aprovado por consenso de toda Casa.
Postado em: 28/02 ás 00;52
_______________________________________________________________________________
27/02/13
-14:15
Receba a restituição do Imposto de Renda mais cedo; saiba como

Entregar
a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) no início do
prazo dado pela Receita Federal traz vantagens para o bolso: quanto mais
cedo o contribuinte acerta as contas com o Fisco, mais rapidamente
recebe o dinheiro da restituição.
Reúna comprovantes
Uma regra que dá trabalho é a
obrigatoriedade que o contribuinte tem de informar o CPF ou CNPJ de
todos os beneficiários de doações ou pagamentos, como aluguel, médico,
psicólogo, engenheiro, arquiteto e demais profissionais liberais mesmo
que as despesas não sejam dedutíveis do IR.
Caso não tenha anotado todos os números,
é necessário ligar para cada um dos serviços utilizados em 2012 para
pedir os dados também deve demandar mais tempo.
Dicas
Veja algumas dicas do consultor Antônio
Teixeira Bacalhau, da IOB-Folhamatic, que podem facilitar a organização
dos dados para agilizar a entrega da declaração:
1 – Comece antes:
Aproveite a última semana antes do
início do prazo da Receita (1º de março) para juntar todos os documentos
necessários para a declaração; separe os informes de rendimento, o
recibo do IR do ano passado, escritura de imóveis vendidos e outros
comprovantes.
Além disso, verifique se todos os seus
dependentes têm o CPFs em situação regular; caso algum não o documento,
procure uma das agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal
ou dos Correios para fazer a emissão.
2 – Organize as despesas:
Vá atrás dos gastos que você fez em
2012; ligue para os prestadores de serviço que você contratou e anote
todos os CNPJ e/ou CPFs; localize também, se necessário, carnês do INSS
de empregados domésticos, de faculdade e doações realizadas durante o
ano.
3 – ‘Caixinha do Leão’:
O ideal é juntar todos os papéis
referentes ao IR em uma pasta ou caixa. Além de reunir os papéis para o
IRPF 2013, separe outra para guardar aos poucos os documentos para
declaração do ano que vem. Evite trabalho em 2014.
4 – Faça cópias:
Anexe ao recibo cópias de tudo o que
você colocar na declaração como dedutível. Dentro do prazo de cinco
anos, a Receita pode pedir os documentos para comprovação.
5 – Escolha um dia calmo:
Quando tiver todos os documentos em
mãos, consulte o calendário e escolha o dia menos movimentado para fazer
a declaração; tentar conciliar outras atividades pode resultar em
erros.
_________________________________________
Dilma não entende nova economia, afirma Marina
Depois de os pré-candidatos a presidente pelo PT, PSDB e PSB se atacarem
mutuamente nos últimos dias, ontem foi a vez de Marina Silva também
fazer observações ácidas sobre sua principal adversária em 2014.
Ao falar sobre a administração de Dilma Rousseff, a pré-candidata a
presidente da República pelo novo partido Rede Sustentabilidade disse à
Folha
e ao UOL que o Brasil teve um "crescimento pífio" nos últimos dois
anos. "Um presidente da República não é para ser o gerente do país. O
presidente da República é para ter visão estratégica". Ela concedeu a
entrevista ao projeto
"Poder e Política
Para Marina, "o desafio do Brasil é a mudança do modelo de
desenvolvimento" e "a presidente Dilma não foi capaz de entender. Mas
não só ela. O PT não foi capaz de entender. O PSDB não é capaz de
entender essa nova agenda que se coloca para o mundo".
Entre os possíveis adversários na corrida presidencial de 2014, só
Eduardo Campos, do PSB, foi poupado por Marina. Ela apenas diz
considerar legítimo que o governador de Pernambuco dispute o Planalto.
Ao criticar a gestão federal, Marina disse que a "apologia do gerente"
foi feita em relação a Dilma Rousseff, e isso criou uma expectativa.
"Talvez um erro de quem fez a sua campanha", afirmou.
O estatuto e o programa partidário da Rede, como é chamado o partido de
Marina, serão registrados hoje, às 10h, no 1º Cartório de Registro de
Pessoa Jurídica de Brasília.
Indagada sobre o gênero da nova legenda -se seria "o partido Rede" ou "a
Rede"-, Marina disse que o correto é usar a forma feminina. Portanto,
"a Rede".
E os filiados ao partido devem ser chamado de "redistas", assim como os
do PT são petistas? Não, a designação correta, segundo Marina, é "os
redes".
A Rede já se prepara também para contra-atacar no caso de o Congresso
aprovar uma lei impedindo a criação do partido nos mesmos moldes do PSD
do ex-prefeito Gilberto Kassab -que recebeu a adesão de deputados e
assim aumentou sua presença no tempo de TV para fazer propaganda. Se a
regra for mudada, os redes vão contestar na Justiça.
A Rede fará restrição a doações de empresas ligadas a fabricantes de
bebidas alcoólicas, armas, fumo e agrotóxicos. Mas permitirá a captação
de dinheiro de empreiteiras ligadas à construção de usinas nucleares.
Para Marina, não há problema. A empresa ligada à energia nuclear ao doar
para a Rede agiria com "desprendimento", sabendo que o partido é contra
é fonte de energia.
Refratária a se declarar candidata a presidente desde já, Marina também
rejeita a hipótese de fracassar o registro da Rede a tempo de se
habilitar para as eleições de 2014. De maneira cifrada, cita o PPS
(antigo Partido Comunista) como uma legenda que se ofereceu para ajudar
os redes -essa legenda pode ser seu destino no caso de a nova sigla não
estar pronta para o ano que vem.
Evangélica, Marina reafirma que a flexibilização da prática do aborto ou
do consumo da maconha são temas para o país decidir em plebiscito. Ela é
contra. Já sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo, nega ser a
favor de também submeter esse tema a uma consulta popular.
Postadp em: 27/02 ás 13:40
________________________________________
Economia para pagar juros da dívida pública é recorde em janeiro
O setor público brasileiro economizou R$ 30,251 bilhões para pagar os
juros da dívida, recorde histórico, informou o Banco Central nesta
quarta-feira (27). Essa quantia corresponde ao
chamado superavit primário e se refere ao valor acumulado em janeiro.
O resultado ficou acima do esperado por analistas consultados pela agência 'Reuters', que estimavam saldo de R$ 22,8 bilhões.
No acumulado em doze meses, o superavit alcançou R$109,2 bilhões,
equivalente a 2,46% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor é 0,08 ponto
percentual mais alto que o alcançado em 2012.
O BC informou ainda que o superavit nominal, que é o superavit primário
incluindo os juros a pagar, foi de R$ 7,602 bilhões no mês passado,
enquanto a dívida pública era 35,2% do PIB.
O superavit recorde veio da economia de R$ 26,088 bilhões do chamado
governo central, composto pelo governo federal, Banco Central e
Previdência Social, e de outros R$ 4,212 bilhões de reais dos Estados e
municípios. As empresas estatais registraram deficit primário de R$ 49
milhões no período.
Governo não deve cumprir a meta do superavit em 2013
Com o resultado do mês passado, o governo já conseguiu cumprir 19,4% da
meta do superavit primário deste ano, de R$ 155,9 bilhões. Isso ocorreu
pela
arrecadação recorde em
janeiro, de R$ 116 bilhões de reais, influenciada pelo maior
recolhimento de impostos sobre o lucro das empresas, principalmente do
setor financeiro.
Apesar do desempenho melhor, o cenário para o ano não é tão positivo
por causa da recuperação fraca da economia brasileira. O próprio governo
já indicou que não vai cumprir a meta e que pode precisar de um
desconto de R$ 65 bilhões.
Na prática, o governo trabalha, até o momento, com
uma redução de R$ 45 bilhões
da meta de 2013. Esse valor corresponde ao que é gasto com
investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e redução
de impostos.
No ano passado, o governo não cumpriu a meta nem utilizando
manobras contábeis.
As contas públicas só fecharam com manobras fiscais como o uso de
dinheiro do Fundo Soberano, o recebimento antecipado de dividendos de
empresas estatais, e o desconto de R$ 34,9 bilhões dos investimentos do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Postado em 27/02 ás 13:31
______________________________________
Antropólogo denuncia atuação do indigenismo internacional
Em
uma contundente entrevista à Revista Infovias de janeiro de 2013 (Ano
3, no. 11), o antropólogo Edward M. Luiz, ex-funcionário da Fundação
Nacional do Índio (Funai), fez graves acusações ao aparato indigenista
internacional e sua atuação no Brasil, cujo objetivo, em suas palavras, é
frear o processo de desenvolvimento do País. O antropólogo, que
participou de oito processos de delimitação de terras indígenas, afirma
que alguns grupos indígenas estão sendo manipulados por organizações
não-governamentais (ONGs) estrangeiras e jogados contra os projetos de
desenvolvimento de interesse do Estado e da sociedade brasileira,
processo que, segundo ele, ameaça travar o desenvolvimento do País.
Edward
M. Luiz é mestre e doutorando em Antropologia pela Universidade de
Brasília (UnB) e consultor privado, prestando serviços a municípios,
estados, associações e empresas ameaçadas pela demarcação de terras
indígenas. Para ele, os indígenas não são obstáculos ao desenvolvimento:
(...)
Os indígenas nunca foram contrários ao desenvolvimento. Sempre buscaram
acesso àquilo que julgavam ser tecnologias mais desenvolvidas do que as
que possuíam. Sempre desejaram com toda força os novos produtos e
avanços com os quais se deparavam desde os terçados, machados, até o
isqueiro, panelas de alumínio, chegando ao rádio, à televisão e mais
recentemente até ao acesso a internet, que uma boa parte já utiliza. Os
indígenas deram uma incomensurável contribuição ao desenvolvimento
nacional desde o descobrimento do Brasil. O Brasil é um dos poucos
países onde o colono europeu encontrou, pode contar com ajuda nativa no
esforço conjunto de colonização. Veja, Portugal era o país europeu com o
menor território durante o século XVI e não tinha recursos humanos para
encampar esta iniciativa colonizadora sem a força, o apoio, o
conhecimento e o empenho indígena. Durante cinco séculos de colonização
portuguesa, com algumas exceções pontuais aqui e acolá, os nossos
indígenas juntamente com outros colonos que migraram para as américas,
foram nossos parceiros nessa empreitada colonizadora. Portanto, o que
salta aos olhos deste analista neste início de século XXI, é a forma
como alguns grupos indígenas estão sendo sorrateira e inteligentemente
manipulados, sendo jogados contra os projetos de desenvolvimento de
interesse do estado e da sociedade brasileira.
Em seguida, explica o que está por trás desse conflito:
Isso
acontece porque sem a bandeira comunista para se opor ao
desenvolvimento do capitalismo, restou o ambientalismo e o indigenismo,
que ao final so século XX, uniram-se formando um movimento misógeno,
absolutamente contrário a qualquer projeto desenvolvimentista. No Brasil
esse processo é tão forte a ponto de seguir freando por mais de três
décadas o processo de desenvolvimento do país.
Foram
poucos os projetos de desenvolvimento no Brasil que não esbarraram e
estagnaram ante alguma resistência, seja de terra indígena, unidade de
conservação, comunidade quilombola ou comunidade tradicional. Certamente
essas comunidades tem todo o direito nessas reinvindicações,
estabelecendo acordos com o estado para serem ressarcidas dos danos
provocados, e para encontrarem alternativas à minorar os efeitos
deletérios do desenvolvimento. Mas o que se vê são grupos se opondo de
forma veemente e sistemática contra qualquer iniciativa ou obra de
desenvolvimento. Eles parecem ser contrários à aberturas de estradas,
ferrovias, hidrovias ou usina hidrelétrica, o que gera animosidade
crescente entre eles e o restante da sociedade brasileira que quer e
precisa do desenvolvimento.
Este
óbice ao desenvolvimento é danoso, pois gera uma espécie de preconceito
na sociedade brasileira, que vê estes grupos como inimigos do
desenvolvimento, como um entrave que não os são, nem nunca foram
empecilho algum ao desenvolvimento em cinco séculos de história. Nunca
foram. Claro que um ou outro grupo indígena tinha alguma resistência,
pois tinham receios e medo do desconhecido. Viam os novos colonos como
invasores desconhecidos. Mas no geral, a grande maioria já tinham tomado
a opção à aliar-se ao novo colono branco, desenvolvendo assim, um
processo de dependência simbiótica com ele. O que a elite intelectual
não quer reconhecer de jeito nenhum, é que os indígenas não
desapareceram, mas fundiram-se ao colonizador, formando uma nação
mestiça. Esta oposição entre indígenas e desenvolvimento nacional foi
forjada e recentemente criada. Cresceu e se fortaleceu com o
financiamento internacional desde a década de 70.
Questionado
sobre os interesses que se encontram por trás dessa manipulação de
minorias étnicas, para colocá-las contra os projetos de desenvolvimento
brasileiros, ele respondeu:
Faz alguns anos que me faço esta pergunta. Por que? Creio que ainda
preciso me aprofundar em analises e maiores estudos. Isto porque nunca
foram feitos estudos de forma sistemática pelas nossas academias. Nossa
elite pensante é tão comprometida que foi preciso pensadores de fora
para detectar este fenômeno no Brasil, entre eles Elaine Dewar, Lorenzo
Carrasco e Sílvia Palacios. A primeira é canadense e os outros dois são
mexicanos. Carrasco me parece ser o mais produtivo e que poderíamos
chamar de investigador sobre o assunto. É ele quem responde estas
perguntas, e eu reconheço que só consegui comprendê-las depois de
contato profundo com as obras dele: Máfia Verde 1 e 2, Ambientalismo à
serviço do Governo Mundial.
(...)
A principal hipótese que Carrasco levanta, é que estes fatores somados,
tornam o Brasil uma clara ameaça ao poder das superpotências mundiais.
Os países do hemisfério norte, sobretudo os países da Europa, se vêem
ameaçados por um país emergente, ágil e agressivo em suas políticas
econômicas e desenvolvimentistas. O Brasil é atualmente a sexta economia
do mundo e tem tudo para chegar até 2015 como a quinta maior economia
mundial, ameaçando o ordenamento econômico do hemisfério norte, deixando
potências bélicas e econômicas, como Inglaterra e França, para trás.
Daí o empenho de estados estrangeiros se utilizarem de ONGs para
manipular as minorias étnicas e botar freios e barreiras, capazes de
impedir este crescimento. As primeiras e mais versáteis barreiras são as
socioambientais, ou seja, o vetor indígena e as sociedades tradicionais
e quilombolas, que somadas ao elemento vetor ambiental, que juntos
formam um enorme exército irregular de ONGs, um aparato
indigenista/ambientalista no país. Este é o termo cunhado por Lorenzo
Carrasco, que demonstra com dados estatísticos, que há um verdadeiro
batalhão de ONGs, instituições e pesquisadores orientados por uma agenda
ideológica, escrita e orquestrada por potências do hemisfério norte -
Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Noruega, Dinamarca e Alemanha, que
pagam a conta e financiam este aparato indigenista e ambientalista que
opera vigorosamente no Brasil.
Entre
os financiadores do aparato indigenista, Luiz aponta as agência de
cooperação internacional de vários governos do Hemisfério Norte:
Eu
diria, uma parte significativa do movimento indigenista brasileiro,
está sim recebendo dinheiro de organizações não governamentais, de
agências de cooperações internacionais dos países do hemisfério norte.
Por exemplo; a GTZ, ONG [na verdade, agência governamental - n.e.]
alemã, foi quem financiou por décadas todas as iniciativas de demarcação
de terras indígenas no Brasil. Praticamente todas as demarcações
ocorridas na década de 90 foram financiadas pela agência alemã de
cooperação.
Em sua visão, há claras evidências de que interesses internacionais
estão engajados em frear o desenvolvimento nacional, manipulando causas
aparentemente legítimas:
As
provas e evidências que eu coletei até o momento, indicam que sim. Há
um crescente interesse no controle e domínio de recursos naturais
nacionais. Tais interesses escusos se escondem por trás de iniciativas e
atividades aparentemente legítimas, como por exemplo, demarcar terras
indígenas, criação de territórios quilombolas, de comunidades
tradicionais e unidades de conservação. Reconhecer territórios indígenas
e de comunidades tradicionais poderia ser um importante instrumento
para assegurar o desenvolvimento desta parcela da população nacional.
Contudo está se tornando um instrumento descontrolado de reforma agrária
às avessas e de criação de conflitos sociais que joga os indígenas
contra a sociedade nacional. O problema é: a forma de demarcação de
terras indígenas atualmente vigente no Brasil, não se preocupa com os
custos sociais e econômicos das demarcações, não busca o consenso, e
sobretudo, não garante segurança constitucional e jurídica a ninguém.
Adiante, o antropólogo explica os vícios do processo demarcatório:
(...)
FUNAI e antropólogos são partes altamente interessadas na demarcação e,
daí em diante, é só enfiar a demarcação goela abaixo e torcer para que o
povo permaneça passivo. Já disse e repito: nem o Ministério da Justiça,
nem qualquer outro órgão do Executivo, tem condições nem o devido
conhecimento para identificar os vícios de origem, os vícios internos
que acontecem em um processo de demarcação. Porque isto demanda um
conhecimento muito preciso e específico. Em meu entendimento há um
monopólio perigoso. É um monopólio que não oferece segurança jurídica,
nem a produtores e nem a entes federados. Na verdade o que há é um
processo totalmente controlado por um braço do executivo, que é a FUNAI,
um órgão pró-indígena. Me parece óbvio e urgente a necessidade de uma
reformulação do processo demarcatório, que garanta e assegure os
direitos à sociedades tradicionais indígenas, mas ao mesmo tempo,
assegure os direitos da outra parte afetada com total imparcialidade.
Seja ela privada ou governamental. (...)
(...)
Temos um processo demarcatório onde os seis ou sete indivíduos
responsáveis, não precisam dar qualquer explicações à sociedade
brasileira, que desde Raposa Serra do Sol, não aceita mais estas
arbitrariedades. As demarcações são assim irresponsáveis, porque não há
nenhum custo político e baixíssimo custo financeiro nas indenizações
advindas do processo demarcatório. As mudanças propostas visam corrigir
estes defeitos no processo. O Congresso é e será atuante, mas,
certamente, encontrará barreiras e dificuldades advindas do aparato
indigenista/ambientalista na votação dos projetos de lei que visam
solucioná-los. (...)

Posstado em 26/02/2013 ás 14:22
____________________________________________________________________
Padre
CORAJOSO.
O Ministério
Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos
símbolos religiosos das repartições
publicas.
Pois bem, veja o
que diz o Frade Demetrius dos Santos
Silva.
"Sou Padre católico
e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por
querer retirar os símbolos religiosos das repartições
públicas…
Nosso Estado é
laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve
ser retirada!
Aliás, nunca
gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos
direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas
e compradas.
Não quero mais ver
a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais
forte.
Não quero ver,
também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os
pequenos são constrangidos e
torturados.
Não quero ver,
muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde
pessoas pobres morrem sem
atendimento.
É preciso retirar
a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a
sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e
sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos
favorecidos."
Frade Demetrius dos
Santos Silva.
* São
Paulo/SP
CORAGEM É
CORAGEM...
Verdades são
verdades...
|
_________________________________________________________________________
|
A nova Mesa Diretora da Câmara, que
foi eleita ontem, tem três deputados com problemas na Justiça. Além do
presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), os congressistas Maurício
Quintella (PR-AL) e Takayama (PSC-PR) também enfrentam acusações. O
presidente é alvo de ação no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Ele foi condenado em primeira instância em maio de 2011, junto com seu
primo, o ex-governador do Rio Grande do Norte e hoje ministro da
Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.(…)
Terceiro-secretário,
Quintella é alvo de um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) por
peculato. Uma de suas atribuições no cargo é controlar a Corregedoria da
Câmara, órgão que tem como função investigar denúncias contra
parlamentares.(…)
Quarto-suplente, o deputado
Takayama (PSC-PR) responde a uma ação penal por peculato, estelionato e
crimes contra a ordem tributária. O processo está em segredo de
Justiça.Os três alegam inocência.
_______________________________________________________________________________
Ministério da Saúde publica cartilha que ensina aborto passo a passo
Uma cartilha pró-aborto, denominada
‘Protocolo Misoprostol’, foi publicada pelo Ministério da Saúde e ensina
passo a passo como realizar um aborto usando o remédio Misoprostol. A
publicação foi denunciada pela ONG Brasil Sem Aborto e gerou
manifestação de líderes evangélicos, como o pastor Abner Ferreira,
Vice-presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Estado do Rio
de Janeiro (COMERJ).
O remédio, mais conhecido pela marca
Cyotek, tem a comercialização proibida no Brasil, e na cartilha não há
assinatura ou menção a nenhum responsável técnico, o que descumpre
padrões estabelecidos para o setor.
Embora os impressos encomendados pelo
Ministério da Saúde sejam voltados a obstetras, a linguagem utilizada no
trecho que ensina o método abortivo foge ao padrão técnico comumente
usado em documentos médicos.
Na nota publicada pela Brasil sem
Aborto, o trecho a seguir revela a suspeita da ONG quanto à publicação
da cartilha: “Mais do que ao médico que precisa tomar decisões de
tratamento, o folheto parece dirigir-se a pessoas que já conseguiram ou
pretendem conseguir clandestinamente a droga e tem dúvidas sobre como
utilizá-la para realizar o aborto”.
No ano passado, noticiou-se que o
Ministério da Saúde estaria preparando uma cartilha de orientação para
mulheres que decidissem abortar. A denúncia de agora reforça a tese
levantada anteriormente.
Reação
Pr. Abner Ferreira escreve artigo denúncia e pede explicações ao ministro da Saúde
O pastor Abner Ferreira, que também é
presidente das Assembleias de Deus do Ministério do Campo de Madureira
(RJ), escreveu um artigo denunciando a publicação ‘Protocolo
Misoprostol’:
“VEJAM ISTO: UMA CARTILHA ILEGAL, PARA
PROMOVER UM REMÉDIO PROIBIDO NO BRASIL, ESTIMULANDO O EXERCÍCIO DE UMA
ATIVIDADE ILÍCITA E CRIMINOSA, VISANDO ESTIMULAR O HOMICÍDIO DE CRIANÇAS
NO BRASIL”.
No texto, pastor Abner cita que o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pode ter criado uma situação
constrangedora para o Governo. “O ministro está patrocinando através de
órgão público, mais precisamente da Secretaria de Atenção a Saúde, um
material que instrui o crime de aborto (…) O material dito ‘neutro’ e
‘isento’ ao Governo é vergonhoso e eticamente doloso. É vergonhoso
porque se pratica o engajamento mais descarado, mas sem qualquer
identificação de pessoas, autores, colaboradores, etc. E é eticamente
dolosa porque apela à mentira”.
O responsável pela publicação é o
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de
Atenção à Saúde e o texto também se encontra disponível na Biblioteca
Virtual do Ministério.
“ESTOU NO AGUARDO DA FRENTE PARLAMENTAR
EVANGÉLICA, CONVOCAR O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE PADILHA, PARA EXPLICAR O
PROPÓSITO E A LEGALIDADE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM PROMOVER ESTA
CARTILHA HOMICIDA”, desabafou o pastor.
Em seu artigo, ele também lembra que,
quando candidata, “Dilma Rousseff assinou um termo de compromisso com os
evangélicos no qual se comprometeu de não encaminhar ao Congresso
qualquer proposta que tratasse de alterações de pontos de temas
concernentes à família, incluindo o aborto”.
A questão, classificada pelo pastor
Abner como “absurdamente inconstitucional” trará, segundo ele, “sérias
consequências ao Governo, pois expressa o interesse do senhor ministro
Alexandre Padilha em fomentar as políticas de incentivo ao aborto, ou,
no caso, da descriminalização da prática”.
Pastor Abner Ferreria encerra sua
colocação pedindo ao ministro da Saúde que não traia o compromisso
assumido pela presidente Dilma com os envangélicos brasileiros, assim
como o juramento feito pelo ministro, que é médico, em favor da vida
humana. “RESPEITE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA NO BRASIL, QUE
PRECONIZA A INVIOLABILIDADE DA VIDA”.
__________________________________________________________________________________
Mais de 1,5 milhão de eleitores podem ter o título cancelado

Mais
de 1 milhão e meio de eleitores que não votaram nas últimas três
eleições e não justificaram a falta correm o risco de ter o título
cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais
vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à
situação eleitoral irregular.
A relação de inscrições com risco de
serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios
eleitorais desde quarta-feira (20). O eleitor também poderá verificar a
sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores
com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884.
Quem estiver sob risco de ter o título
cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e
comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa
de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a
situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que
será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013.
O estado de São Paulo tem o maior número
de eleitores que poderão ter o título cancelado: 372.441. Em seguida,
estão Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, com 132.503. As capitais com
menor número de pessoas com risco de cancelamento do título são
Goiânia, Aracaju, Maceió, Curitiba e Porto Velho, cidade que não teve
nenhum faltoso.
Caso o eleitor tenha deixado de votar no
primeiro e segundo turno de uma mesma eleição, serão contabilizadas
duas eleições para efeito de cancelamento. Ainda serão contabilizadas
também faltas às eleições municipais, eleições suplementares e
referendos. Não serão contabilizadas as eleições anuladas por decisão da
Justiça.
Eleitores facultativos (menores de 18
anos, maiores de 70 anos e analfabetos) não estarão inclusos na relação
de faltosos. Além disso, pessoas com deficiência que impossibilitam o
cumprimento das obrigações eleitorais não terão o título cancelado.
Quem tiver o título eleitoral cancelado
será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber
salários de função ou emprego público e obter certos tipos de
empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e
nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento
de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento
perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
____________________________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário