terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vida Cristã



Os pro  Os propósitos de Deus no sofrimento do homem   
          Ecl Eclesiastes 3.1
                    A   A Bíblia afirma que  há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Ec 3.1). Não há acasos; Deus tem um propósito para  prpósito para cada acontecimento. Sendo assim, nós não podemos imaginar que Deus não tem propósitos para o sofrimento. N o sofrimento. Nem mesmo, que o sofrimento hum ano acontece por acaso

Nem mesmo o 

1 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS ÍMPIOS
Manifestar o caráter santo de Deus Salmo 107.17 – Esse texto afirma que os ímpios serão afligidos por causa dos seus pecados. As dores e as angústias sobrevêm aos incrédulos como conseqüência das suas transgressões. Há pessoas que vivem com o coração longe de Deus, se afundam nas suas iniqüidades e que, quando sofrem, perguntam-se: “Por que eu tenho sofrido tanto?” Deus, por causa de Sua própria santidade, além de abominar o pecado não pode ficar impassível diante de práticas pecaminosas. Assim, Ele age permitindo o sofrimento àqueles que vivem na prática do pecado.
Promover a prática da justiça
Is 26.9 – O sofrimento que Deus permite aos ímpios tem por objetivo levá-los a aprender a viver uma vida reta. Uma das maneiras de se levar uma pessoa ímpia a viver uma vida correta é aplicando-lhe uma penalidade. A manifestação da justiça de Deus tem um efeito saudável dentro da sociedade, pois as pessoas começam a andar em retidão pelo medo da “punição”.
2 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS CRISTÃOS
Levar o crente de volta ao caminho correto Pv 3.11-12 – A dor é o “megafone” que Deus usa para fazer o “surdo” ouvir o que Ele tem a dizer. Quando estamos enfrentando dores e sofrimentos, devemos pedir a Deus para nos mostrar o caminho correto a seguir, para ajudar-nos em nossa conduta, fazendo-nos voltar para o caminho da retidão. Além do mais, é necessário compreender que esse tipo de ação permissiva de Deus (dor e sofrimento) não é sinal de que Ele nos abandonou. Pelo contrário, é sinal de que Ele nos ama, desejando nos levar a andar no melhor caminho: o caminho da vida.
Desenvolver uma capacidade de compaixão pelos outros
II Co 1.4-5  – Esse texto nos ensina algumas verdades acerca do sofrimento: É Deus quem nos conforta no sofrimento – No mundo, nós, que somos cristãos, sempre vamos passar por tribulações (Jo 16.33). Todavia, com Deus esse estado de miséria é aliviado. Por essa razão, no verso 3 Deus é chamado de “o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação”. Deus está sempre disposto e é totalmente poderoso para nos consolar e nos confortar em nossos momentos de angústia e dor.
É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros – O sofrimento é uma excelente escola, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Nós, seres humanos, somos diferentes de Deus: Enquanto Ele conhece todas as coisas sem nunca as ter experimentado, nós só conseguimos aprender a fazer algo através da experiência. Nunca aprenderemos a confortar pessoas a menos que passemos pelo sofrimento e recebamos o conforto divino. Se o próprio Jesus teve de aprender a obedecer pelas coisas que sofreu, tendo de experimentar o sofrimento e a tentação para poder socorrer os que são tentados (Hb 2.8), quanto mais nós temos de aprender na prática sobre a consolação divina para podermos consolar os que estão sofrendo.
Deus enviou Cristo para que a nossa consolação transborde por meio dEle – Paulo também aprendeu a glorificar o merecedor de todas as graças que recebemos de Deus. Como recebemos a capacidade de consolar, temos de aprender a glorificar a Cristo, porque toda a nossa capacidade de confortar é transbordada por meio de Cristo.
Confirmar o valor da fé

1 Pe 1.6-7 – O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo – A ação do fogo é múltipla. Ele destrói, consome, aniquila; mas a Escritura cita o fogo aqui como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado. O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo.
Pedro diz que a confirmação da fé vem por uma gama de sofrimentos – O fogo é sinônimo de sofrimento causado pelas provações: passamos por ele e por meio dele somos confirmados em nossa fé. Os destinatários da carta de Pedro estavam sendo provados com aflições. Não haveriam de sofrer por muito tempo, mas estavam sofrendo para que o valor da sua fé fosse confirmado. O sofrimento tem várias manifestações: Deus permite várias formas para causar crescimento no meio do seu povo. Por essa razão, Pedro diz que os crentes seriam contristados (entristecidos) “por várias provações”. Esse teste de fé está longe de ser uma experiência agradável.
Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário – Nem todos os cristãos que passaram pelo mundo experimentaram os sofrimentos dos quais Pedro falava. Por essa razão ele diz: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (…)”. A conclusão que se pode tirar dessa passagem é que nem todos sofrem, porque não é necessário que haja crescimento ou confirmação da fé somente por meio do sofrimento. O sofrimento não é algo inevitável ou necessário.
Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Pedro diz que os crentes são contristados “por breve tempo”. O sofrimento é de duração limitada. Aliás, não podemos nos esquecer de que a duração curta da provação está em contraste com a alegria de que vamos desfrutar amanhã. Mesmo que o sofrimento dure a noite inteira, a alegria vem pela manhã.
Aperfeiçoar o caráter cristão
Rm 5.3-4 – Nesse texto, Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos cristãos. Mas, diferentemente da versão Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira, há outras versões da Bíblia que traduzem o texto de uma forma diferente. A palavra “tribulações” é traduzida como “sofrimentos”, “perseverança” é traduzida como “paciência” e “experiência” é traduzida como “caráter provado”. Assim: Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. Essas são algumas características que se apresentam no homem maduro, que se mantêm leal à sua f
é e aos seus propósitos mesmo quando está debaixo das maiores tribulações ou sofrimentos. Em geral, não crescemos quando estamos em plena calmaria de problemas. Em todos os ramos, o desenvolvimento aparece em hora de crise ou sofrimento.
Paulo diz que a perseverança produz experiência – Essa é parte da reação em cadeia. Assim como os sofrimentos produzem a perseverança (ou paciência, ou constância, ou persistência), esta produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos.
Paulo diz que a experiência produz esperança – O sofrimento do cristão o conduz à perseverança, à firmeza, à constância e à paciência porque eles são conectados à esperança. Há alguma coisa no final que os faz levantar os olhos e crer na mudança dos acontecimentos. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória, porque para o cristão “os sofrimentos do tempo presente na são para comparar com a glória a vir ser revelada em nós” (Rm 8.18).
Conclusão
Quando você estiver sofrendo pelas mais variadas razões, lembre-se de que você não é um desafortunado, mas um amado de Deus. Os sofrimentos pelos quais você tem passado são maneiras belamente estranhas de Deus fazer bem à sua vida.
- Ele tem levado você de volta ao caminho dele, que é o caminho da vida, endireitando as suas veredas tortuosas. Se Deus não lhe houvesse mostrado o seu amor disciplinador, onde você estaria ainda?
- Ele tem ensinado você a ter compaixão dos outros que sofrem.
- Ele tem confirmado o valor da sua fé, por meios das tribulações pelas quais você passa.
- Ele tem aperfeiçoado o seu caráter.
Artigo extraído do site www.diantedotrono.com.br


 Postado em :19/04/13 ás 11:25
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Tempos Difíceis

Os cristãos estão vivendo tempos difíceis. Descontentamento, decepção, desconforto, desencorajamento, desespero, depressão, divórcio, discórdia, desdém, desgosto, dissensão e desobediência são bastante comuns entre os que foram chamados para dar testemunho da glória de Deus e para refletir a imagem de Cristo. Muitos cristãos têm buscado conselheiros profissionais e psicólogos para ajudá-los a resolver os problemas da vida, mas esses problemas parecem estar aumentando.
Os "consumidores" cristãos carregados de problemas também podem escolher entre uma grande quantidade de produtos: livros, conferências e grupos de auto-ajuda – mas os problemas continuam se multiplicando. Quanto mais se trata dos problemas, mais as pessoas se tornam centradas neles. Até aqueles que tentam resolver os problemas da vida com princípios bíblicos, muitas vezes acabam se envolvendo tanto nesses problemas que não alcançam a raiz da dificuldade real. O tratamento dos problemas freqüentemente alcança somente os sintomas superficiais, apenas substituindo-os por outros sintomas. Alguns cristãos vivem de crise em crise. Outros carregam um peso que parece ficar mais e mais pesado com o passar dos anos.
Nunca houve tantos livros disponíveis para os cristãos na sua busca da família perfeita, do casamento perfeito e da vida perfeita. Não obstante, muitos cristãos falham em refletir a imagem de Cristo em sua família, no casamento e na vida. Será que as dificuldades que os cristãos enfrentam estão relacionadas com o fato deles estarem vivendo naqueles tempos difíceis sobre os quais Paulo alertou a Timóteo? "Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas..." (2 Tm 3.1-2). A Edição Revista e Corrigida diz:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos..."
Amantes de si mesmos
As pessoas estão perecendo por causa do amor – do amor a si próprias. Elas foram ensinadas pelos especialistas modernos em psicologia que deveriam amar a si mesmas. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras: "você precisa se amar". Conselheiros e televangelistas insistiram: "Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!" Cada vez mais essas tentações de auto-comiseração ou exaltação do ego são sutil e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9).
Mas, observe o que procede de pessoas que são "amantes de si mesmas". Esses homens "egoístas" são: "avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4).
Uma rápida observação das palavras que seguem "amantes de si mesmas" revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os "amantes de si mesmos" são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).
Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo.
Egoismo
Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.
Será que as pessoas estão tentando desenvolver-se, melhorando a si mesmas e às circunstâncias em que vivem, sem tocar na raiz do problema? Será que o amor a si próprio está escondido sob os mais benevolentes gestos e por trás das orações mais fervorosas? Que tipo de crescimento pessoal as pessoas estão procurando? O crescimento pessoal que vai aumentar sua auto-estima, ou o crescimento pessoal que envolve negar a si mesmo e tomar a sua cruz? O crescimento pessoal que vai confirmar o valor de seus próprios egos, ou o que as tornará semelhantes à imagem de Cristo?
Ambas as formas de crescimento, tanto a que se inclina para o amor a si mesmo quanto a que se inclina para amar a Deus, têm um custo elevado. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem (aquele "eu" ao qual muitos de nós ainda estão agarrados e amam), que deve ser considerado morto (Rm 6).
Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).
O mesmo Deus que salva e santifica também ordenou que as boas obras sejam uma conseqüência natural da Sua obra: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.8-10). Essas boas obras incluem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e a obediência a Ele, pois o amor a Deus é expresso obedecendo-Lhe e amando-se uns aos outros. Uma pessoa não é salva nem se santifica pelas boas obras. Entretanto, as boas obras são conseqüência do que Deus já fez e continua a fazer. Por isso, Paulo diz: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12-13).
Além disso, todas essas coisas devem ser feitas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14), ou seja, sem reclamar ou discutir com Deus sobre as circunstâncias da vida e como proceder na presença dEle.
Por toda a caminhada cristã há o despojar-se dos velhos caminhos (do velho homem com suas paixões enganosas) e o revestir-se do novo homem, "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24).
Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar sua cruz e seguir a Cristo.
Despojar-se
Se bem que muitos cristãos podem concordar em princípio, quantos estão fazendo isso diariamente, momento após momento? Quantos de nós estão confiando no Senhor o suficiente para tomarmos a nossa cruz, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos e deixando-O afastar-nos do amor-próprio para amá-lO de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força, amando-nos uns aos outros tanto quanto nós nos amamos a nós mesmos? Cada dia é cheio de oportunidades para amar a Deus ou para amar o "eu" em primeiro lugar. Qual vamos escolher? (Martin e Deidre Bobgan, PsychoHeresy Awareness Letter 3-4/2000 – traduzido por Jarbas Aragão - http://www.apaz.com.br)

Postado em: 23/03/2013 ás 10:53
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A auto-estima
Crianças e adultos precisam realmente de auto-estima? A baixa auto-estima conduz a sérios problemas na vida? Os pais deveriam se esforçar para desenvolver a auto-estima em seus filhos? A Bíblia incentiva a auto-estima? Muitos cristãos têm suposições sobre este assunto; mas, o que diz a Bíblia? O que dizem as pesquisas?
A gênese da auto-estima
O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.
Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema até a queda.
Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim, em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).
O ego pecaminoso
Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de autojustificação. Primeiro Adão culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação, autojustificação, hipocrisia, auto-realização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo.
Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal, que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.
Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio.
As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização, de perdão."
A resposta cristã para o mundo
Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de humildade e servidão – com ênfase no jugo – num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).
Nenhum mandamento para amar a si próprio
Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros, a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude pecaminosa.
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-valorização e amor-próprio.
Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover uma teologia desprezível.
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho.
Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser um inimigo terrível – a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.
As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima
Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de 735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.
A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:
Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da responsabilidade social e pessoal.(1)
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista.
A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria "dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)
Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?
Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as seis áreas seguintes:
  1. Crime, violência e reincidência;
  2. Abuso de drogas e álcool;
  3. Dependência da Previdência Social;
  4. Gravidez na adolescência;
  5. Abusos sofridos por crianças e esposas;
  6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.
Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?
David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:
Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40 dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)
Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-estima.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios. Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12. Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.
O amor bíblico
Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima, tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do ensino da igreja.
O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.
A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor. Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então, se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jo 4.19-21).

Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns aos outros.
Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como somos e desenvolvermos o nosso próprio valor. (Martin e Deidre Bobgan BDM 12/97 – extraído e/ou adaptado das edições 3-4 e 5-6/96 da PsychoHeresy Awareness Letter - http://www.chamada.com.br).
Postado em :  22/03;2013. ás 16:18


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Seria uma heresia fazer campanha nas Igrejas?
Publicado em: 30/11/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

O assunto que iremos abordar é polêmico, pois a maioria das Igrejas faz campanha visando um determinado objetivo.

Nosso ponto de Vista inicial é o de que se Deus quiser operar um milagre Ele o fará efetivamente de acordo com o seu propósito quando e aonde quiser; portanto, não depende de sacrifício legalista para a sua operação.

Nesta matéria estaremos nos aprofundando um pouco mais sobre este tão importante assunto.

Vamos acompanhar!

Na primeira carta de Paulo aos Ts 5.17, a palavra diz: Orar sem cessar. Esta sim, é a campanha do crente. Porque o Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.

Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que alcançarmos algum bem material, para satisfazer as necessidades, deste mundo.

Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar campanha? Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança para as chamadas “campanhas” que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.

A campanha das igrejas evangélicas é uma reprodução da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas.

Portanto, é o homem introduzindo doutrina de origem pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego dessa doutrina.

A Palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gostos, cujo objetivo, na maioria das vezes é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais. Algumas inusitadas. Exemplo:

A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los, e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos atendidos. Ficou muito fácil, não é?

Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo, para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso?

Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus.

Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.

Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe fornece uma cédula em dinheiro, e no encerramento você terá que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).

Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse: Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6:33).

E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas. E o mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem alto nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e mirabolantes.

Sabemos que existem comunidades evangélicas que realizam campanhas para o crescimento espiritual da igreja e para honrar e glorificar o nome do Senhor, o problema é que não há fundamento na Palavra que dê sustentação bíblica para realização da campanha, a qual é uma cláusula adicionada ao sistema eclesiástico religioso e veio como um adendo à doutrina do Novo Testamento.

A doutrina do Novo Testamento fora encerrada no livro de Apocalipse e selada as Palavras do Senhor Jesus, desde então, ninguém mais poderá acrescentar ou tirar nada do que foi escrito (Ap 22.18, 19).

E na carta de Paulo aos Gálatas 1.8, ele alertou: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. E sendo a campanha uma nova doutrina, porque não consta no Evangelho escrito pelos homens santos de Deus, fica fora do contexto bíblico.

E por trás dessas campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação e verdade, há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas que idealizam as campanhas.

Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material, deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.

A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha, e passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.

A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são chantageados espiritualmente à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção.

E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.

No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.

Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação, não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo, aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.

Para os verdadeiros evangélicos, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e a promessa da vida eterna, porque na maioria das vezes o objetivo da campanha é outro, é a busca desenfreada pela prosperidade material.

Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouros, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão dos nossos pecados.

A nossa preocupação vem em razão das conseqüências disso tudo, que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a morte na fé, e a renúncia da vida eterna, porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo.

No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.

Então o irmão poderá questionar: Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?

Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz: Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.

Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.

A confirmação da palavra vem na carta aos II Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gn 40).

O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse: Já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

 PORQUE DETERMINAR E NÃO ACEITAR?
Ø

Com grande preocupação temos observado muitos pregadores ensinando os fieis à determinara sua benção, ordenar e exigir de Deus, os desígnios de seus corações.

Orientam os seus seguidores, que quando estiverem com o pagamento do dízimos atualizados, podem cobrar do Senhor, bênçãos, prosperidades, e tudo o que desejarem.

Ensinam ainda a não aceitar as dificuldades, acrescentando doutrina de heresia e blasfêmia ao Evangelho do Senhor Jesus.

A nova criatura nascida da água e do Espírito, só poderá fazer o que é mandamento do Senhor, pois Ele mesmo disse: se me amardes, guardareis os meus mandamentos (João 14.15). Certamente o determinar e não aceitar, não é ensinamento do Senhor. Vamos meditar.

No Evangelho de Mt 21.22, Jesus declarou: Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.

O Senhor disse: Tudo o que pedir. Ele nos ensina e nos exorta a exercitar a fé com humildade, que devemos pedir, crendo, que pela fé, o Pai nos ouvirá. Porem, aqueles que passam a determinar, ordenar ou exigem de Deus alguma coisa, deixaram a fé em segundo plano. E a palavra diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

Em I Tm 6.15 a palavra nos traz a confiança que Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor de todos os senhores, então, com que autoridade, poderá o servo dirigir-se ao seu Senhor com tamanho desrespeito e arrogância, determinando-lhe ou exigindo d’Ele alguma coisa?

Na 1ª Carta Universal do Apóstolo Pedro 5.5, 6 o Senhor nos ensina, e exemplifica a humildade e o respeito recíproco entre nós mesmo, agora imagine como devemos nos apresenta diante da grandeza do Altíssimo. Vejamos:

Vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.

A determinação é uma ordem emanada que parte do superior para o subordinado. Em hipótese, o que ocorrerá ao Soldado, que diante do General comandante do seu exército, lhe determinar a concessão de algum benefício? Vai acontecer exatamente isso que você imaginou.

E como o nosso General, o Senhor Jesus Cristo, também não vai ser diferente, porque esse “determinar” que se ouve por aí é doutrina de homem e uma blasfêmia contra o Senhor.

 EU NÃO ACEITO...
Ø

Esta frase popularizou-se nos meios evangélicos, principalmente quando nos deparamos com algumas situações difíceis, com algumas barreiras que julgamos intransponíveis. Mas afinal, isso tem fundamento bíblico, é correto não aceitar ou recusar a prova ou a tribulação? Precisamos meditar na verdade do Senhor Jesus Cristo e discernir o que é provação e tentação.

As provações, que são as tribulações, opressões, dores e sofrimento acontecem na vida do crente por duas razões distintas:

A primeira hipótese podemos estar sendo provados. Neste caso o Senhor nos encoraja a alegrarmo-nos e regozijarmos por sermos dignos de padecer pelo seu nome, porque grande será o galardão no reino do céu (Mt 5.10-12 e I Pe 3.14).

A Palavra nos conforta que Deus não permitirá que sejamos tentados alem do que possamos suportar (I Co 10.13 ; 2 Pe 2.9).

Assim sendo, não há razão para se desesperar, mas confiar que o Senhor é conosco e não nos deixará desamparados na angústia.

A segunda situação é a tentação, e não vem de Deus, mas é acolheitado fruto da carne e das nossas desobediências. Vejamos:

Tiago 1.13-15: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebida, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Portanto amados, quando nos depararmos em qualquer das situações, a primeira iniciativa é se humilhar e orar, mergulhar numa profunda reflexão, e aperceber se estamos realmente fazendo a vontade do Senhor Deus, e principalmente se estamos sendo provado ou tentado.

Clamar ao Senhor com paciência, sabedoria, humildade para nos fortalecermos espiritual e superarmos as dificuldades, mas em nenhum momento podemos dizer: Eu não aceito, porque isso é desobediência, e rebeldia, o que é abominação ao Senhor.

Jó, homem de vida farta, repentinamente, perdeu tudo o que possuía inclusive os dez filhos e foi entregue nas mãos de satanás, o qual lhe feriu com uma chaga maligna. A sua mulher não aceitou, e disse-lhe: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa o teu Deus e morre.

Mas ele lhe respondeu dizendo: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios (Jó 2.6 a 10).

Porventura, não aceitou Jó com paciência todas as provações que lhe fora imposta? E, caso Jó não tivesse aceitado o sofrimento que o Senhor Deus havia permitido? Certamente teria perdido a grande benção que o Senhor havia lhe reservado.

O Apóstolo Paulo narra na 2ª carta aos Coríntios 12.1-9, foi arrebatado ao paraíso e viu coisas inefáveis (inexplicáveis, inexprimíveis) e, para que não se exaltasse, recebeu um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás a esbofeteá-lo, e, por três vezes orou ao Senhor pedindo a libertação, mas o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta.

Paulo, homem temente a Deus, aceitou com humildade todo o sofrimento que lhe fora atribuído. Porque o Senhor Deus disse: Com os humildes está a sabedoria.

A Palavra diz que o próprio Jesus Cristo, nos momentos que antecediam ser entregue para que se cumprissem as escrituras, estava muito angustiado, pois Ele já sabia do sofrimento que haveria de passar, mas quando orava ao Senhor Deus Pai dizia: Pai, se possível, passa de mim esse cálice, todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua (Lc 22.40-42).

Amados, observem que até o Filho de Deus na hora de sua grande angústia soube pedir com humildade, colocando sempre em primeiro plano a vontade do Pai.

E nós, ínfimas criaturas, que só estamos aqui pela misericórdia de Deus, precisamos ser dotados dessa humildade para aprender também qual é a vontade do Deus Pai para conosco, para que a nossa fé não seja vã.

Observe A Palavra do Senhor no livro de profecias de Isaias: Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe (29.16). Ai daquele que contende com o seu Criador! (45.9).

Portanto amados, muito zelo quando se dirigir ao Senhor, porque Jesus disse: Pelas suas palavras serás justificado, pelas suas palavras serás condenado.

O mundo tem uma máxima que dizem: Há males que vem para o bem. Esse conceito é para os que não conhecem e nem confiam no Senhor. Mas para os servos de Deus, não há males que vem para o bem, para nós, todas as coisas contribuem para o bem.

Vejamos:
Rm 8.28: Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.

Exortamos aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento para determinar a sua benção e não aceitar as provações, é um equívoco terrível a palavra de Deus.

A Palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.

Em I Tm 2.8, a palavra diz: Quero, pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.

Esta é a campanha dos verdadeiros adoradores do Pai: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar, com mãos santas, sem ira e nem contenda.

Alegre-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças.

Não vejo base bíblica para se fazer campanhas nas igrejas, quando era de uma denominação pentecostal o pastor não aceitava nenhum tipo de campanhas dentro da igreja, em minha opinião desde que seja com um propósito compatível com a palavra de Deus creio que não seja um erro, mas devemos fazer tudo para a honra e glória de Deus. Amém!
Postado em: 22/03/2013. ás 16:12

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                                                                  O SERVO RECORRENTE  



O servo de Deus nunca deveria andar em estado de ansiedade, agitação desmedida, porque o Senhor o orienta nesses tempos da Graça, que não deve   se inquietar com coisa alguma, sem que antes tenha confiado ao Senhor as suas inquietações . A ordem é entregar tudo a Ele. Porque não consegue tirar  proveito desta orientação em forma de  ordenança do Senhor? Certamente porque ainda encontra dificuldade de se aplicar em obediência as formas simples e práticas como o Senhor, pelo Seu  Santo Espírito  ordena a vida, porque, que dificuldade haveria em correr para Papai e dizer-lhe, mesmo com o peito já inflado: querido Senhor, socorre-me neste momento, pois a minha alma está entrando em aflição, por causa deste tal  e tal acontecimento ou argumento , heim irmãos! Será que aqueles  restos  de impregnações adâmicas vão continuar  impedindo-o de  absorver  a vida segundo a justa medida de Deus? Será que não é  esse apego a particular e pessoal  forma de resolver, tão atuante num passado não tão distante, que insiste em aflorar, e assim, ele nem percebe que está obstruindo as vias normais da operação de Deus sobre a sua vida? Que tal então entregar de fato ao Senhor os  seus caminhos e confiar nEle? Evite a tristeza, a angústia,  pois são portas escancaradas para receber a depressão, pois é terrível esse incômodo, que tem acometido muitos crentes como seta maligna cuja penetração não é por outra porta, senão aquela que anteriormente  falei .  Deixe Deus agir. O servo do Senhor  nunca cairá de forma fatal, e nem se deterá de maneira definitiva. O Senhor sempre o levantará, sempre, a partir do momento da sua recorrência. Mas o servo do Senhor nunca poderá deixar de recorrer a Ele.                                                 
Por:   (Pr. Canuto)
Postado em: 06/03/13 ás 16:30


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Conhecendo o Ego – “Libertos de nós mesmos”

A primeira obra do Espírito Santo no crente, após a Salvação, é levá-lo a conhecer a si mesmo a fim de induzi-lo a obedecer à vontade de Deus e negar tudo o que procede de si mesmo. Deve aprender a confiar completamente em Deus. Mas quão difícil é essa lição! Conhecer-se a si mesmo é ser privado da glória; negar-se a si mesmo é fazer com que soframos.
De modo que, em realidade, o crente não está tão ávido de conhecer a si mesmo e logo não conhece a si mesmo muito bem; deveras, na ignorância julga-se digno de confiança. Ora, por causa da indisposição do crente em ter esse autoconhecimento, o Espírito Santo não pode revelar a ele seu caráter verdadeiro à vista de Deus. Como resultado o Senhor é forçado a usar alguns métodos dolorosos para fazer com que o crente conheça a si mesmo. E o modo mais freqüente­mente usado por Deus é permitir que o crente caia.
Assim como os fracassos no deserto capacita­ram os filhos de Israel a conhecer seus corações, do mesmo modo fracassos similares farão com que os crentes hoje tenham conhecimento de quão miseráveis são em si mesmos. Por causa de sua autoconfiança e por ver a si mesmos como talentosos, capazes e poderosos, têm falta da completa dependência de Deus. Por isso Deus deixa que falhem em suas tentativas. Compreen­derão quão indignos de confiança são ao ver que suas obras não produzem frutos verdadeiros e duradouros.
Com quanta freqüência os crentes vêem-se a si mesmos como naturalmente muito pacientes, amáveis, gentis e puros! Para contra-atacar esta auto-ilusão Deus permitirá que muitas coisas aconteçam em sua vida a fim de tirar-lhes a paciência, a amabilidade, a gentileza e a pureza para que saibam que nada de valor procede do ego natural. E como os crentes pensam amar a Deus, gabando-se de sua consa­gração perfeita ao Senhor e de seu labor diligente por amor dele! Deus permite que o mundo e as pessoas os engodem de tal modo que são tentados em secreto ou se desviam abertamente. Assim, ficam sabendo quão vulnerável é seu amor por Deus. Os crentes também podem pensar ser totalmente dedicados ao Senhor, nada tendo para si mesmos. Em resposta, Deus faz com que recebam elogios e louvores dos homens a fim de mostrar-lhes quão sutilmente lhe roubam a glória e procuram a exaltação dos homens. Às vezes também acontece de os cren­tes fazerem um pequeno progresso na vida espiritual, e logo pensam ser vitoriosos e santificados. Mas no instante em que estes cristãos dão lugar à auto-satisfação, Deus permite que falhem e pequem exatamente como o fazem as outras pessoas — ou até mesmo pior do que elas. O resultado é ficarem sabendo que não são me­lhores do que ninguém.
Embora corra o risco de ser mal interpretado, gostaria de dizer isto: Deus preferiria que seus filhos pecassem a que fizessem o bem. Repetin­do, por favor, não interprete mal minha palavra aqui. Não estou, com isto, aconselhando-o a pecar, pois o Senhor não tem prazer no pecado. Mas uma vez que os crentes são tão auto-confiantes, gabadores e cheios de auto-satisfação — cheios de seus próprios pensamentos, senti­mentos e ações — Deus preferiria vê-los pecar a fazer o bem. Doutra forma, jamais conhecerão a si mesmos nem serão jamais libertados da vida lamentável, às vezes ridícula, e detestável do ego.
Precisamos saber a que grau Deus deseja que avancemos. De onde ele nos salva e para onde nos salvará? É bem verdade que não iremos para o inferno, mas para o céu. Mas é só isso que Deus tem para nós? Não, ele deseja salvar-nos ao ponto de sermos totalmente libertos de nós mesmos e entrarmos completamente em sua vida para que não vivamos mais pela vida da alma. A seus olhos não há nada mais imundo do que o “ego” — originador de todos os pecados. O ego é o maior inimigo de Deus, pois ele sempre declara sua independência dele. Portan­to ele considera todo o ego extremamente imun­do, totalmente inaceitável e absolutamente inútil.

Do livro de Watchman Nee, O Mensageiro da Cruz
Postado em:03/0313 áa 14:06
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Princípios para a sustentação da família (Parte 1)

O casal é a espinha dorsal da família, e a família é a célula máter da sociedade. Com base nestas duas verdades, vamos rever quais são os aspectos funcionais da união conjugal, e como podemos desenvolver uma cultura familiar nutridora. Lembre-se, ninguém melhor do que o idealizador da família, que é Deus (Sl 127:1), para dizer como ela deve ser e funcionar. A Bíblia é “o manual” que ensina todos os passos para se construir um projeto de vida em família, que realmente vale a pena. Quando Deus planejou a família não a deixou para que o homem a edificasse da sua maneira, muito pelo contrário. Ele deixou princípios que devem nortear toda a construção do projeto. Vejamos quatro princípios imprescindíveis, que são como colunas de sustentação na edificação da família:
Independência Grata
“Por isso DEIXA o homem pai e mãe…” (Gn 2:24a).
O casamento implica em romper o cordão umbilical da dependência dos pais. É um “deixar” em três aspectos importantes: geográfico, emocional e financeiro. É sempre bom lembrar que o texto diz deixa, o que é bem diferente de abandona. A causa do fracasso de muitos relacionamentos é porque o marido ou a esposa, depois que se casaram, deram as costas aos pais, abandonando-os. Há um mandamento na Palavra que diz: “Honra teu pai e tua mãe … para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra” (Ef 6:2,3). Gosto de um pensamento que os agricultores usavam em uma campanha nos Estados Unidos: “Se não gosta do que está colhendo, olhe para trás e veja o que você plantou”. Isso se aplica aqui também. Essa independência tem que ser com muita gratidão: é um “deixar” para voltar, a fim de assistir, cuidar, abraçar e honrar aos pais. Quando essa volta não acontece, pode ser evidência de ingratidão dos filhos.
Um “deixar” geográfico
Há um adágio popular muito conhecido que expressa uma grande verdade: “Quem casa, quer casa”. Não é prudente o casal, logo no início da vida a dois, ir morar com os pais. Aqueles que estão começando a caminhada conjugal precisam aprender e amadurecer, assumindo com responsabilidade todas as implicações da vida a dois, o que não acontece se eles estiverem morando com os pais. Seria interessante que o casal começasse a construção do seu projeto de vida conjugal em seu próprio “ninho – casa”. A privacidade é fundamental para que a relação se desenvolva e os dois cresçam.
Um “deixar” emocional
A privacidade de um lar depende dos limites que o casal estabelece para que sejam respeitados. Onde não há respeito aos limites, não há privacidade. Alguns conflitos conjugais são, muitas vezes, expressão de conflitos de lealdade com a família de origem. Por isso, deve-se transformar os laços familiares para conseguir ligar-se ao parceiro e formar a base de uma nova família. Os pais precisam entender que os filhos são temporários, mas que o casamento é permanente. Quando há compreensão desta realidade, acaba a competição entre nora e sogra, e a convivência é facilitada. O segredo está no respeitar os limites que o casamento impõe em relação à família de origem.
Um “deixar” financeiro
O que dizer dos pais que superprotegem o filho casado, bancando tudo? Sempre que os pais assumem todas as despesas, a tendência é eles sentirem-se donos do casamento do filho. Não seria esta uma das causas dos grandes conflitos em muitos casamentos? Os pais devem ensinar os filhos a pescar, e não passar a vida toda dando peixe nas mãos deles. Tenho insistido nas minhas palestras com os jovens, que o casamento deve acontecer quando o casal tiver condição de se auto-sustentar, para que haja um “deixar” financeiro em relação os pais. Não estou afirmando que os pais não devam ajudar os filhos em tempo de dificuldade. Sou contra o comodismo de muitos filhos e a insensatez dos pais que não ensinam os filhos a irem à luta. Casais que vivem na dependência financeira dos pais, por causa do comodismo, não crescem no relacionamento conjugal e se tornam um peso para a família.
Unificação – Aliança
“…e se UNE à sua mulher…” (Gn 2:24b).
O termo unir ou apegar (como em algumas traduções) lembra a mesma palavra hebraica usada no livro de Josué 23:8. Apegar aqui significa juntar, afeiçoar, adaptar, agarrar, unir, atar, conciliar, harmonizar, ligar, fundir, soldar, associar, colar uma parte na outra, esse é o sentido da união conjugal. No livro de Malaquias, há um texto que descreve a seriedade do casamento aos olhos de Deus: “E vocês ainda perguntam: “Por quê?” É porque o SENHOR é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade, embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo(aliança) matrimonial. Não foi o SENHOR que os fez um só? Em corpo e em espírito eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência consagrada. Portanto, tenham cuidado: Ninguém seja infiel à mulher da sua mocidade. “Eu odeio o divórcio”, diz o SENHOR, o Deus de Israel, “e também odeio o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis” (Ml 2:14-16). É bom deixar claro que, o texto não diz que Deus odeia os divorciados, isto porque em determinadas situações a separação é como uma saída de emergência. Sem dúvida, se dependesse só de Deus, não haveria divórcio. Quando uma separação de casal acontece, ninguém ganha!
Por que Deus odeia o divórcio?
Porque o casamento foi planejado para ser uma união monógama (o ideal de Deus: um homem para uma mulher e vice-versa), exclusiva (fidelidade) e permanente (não é uma relação descartável). Ainda que muitos tentem provar o contrário, esse é o plano original de Deus para os homens.
Por Pr Josué Gonçalves
postado em: 29/02/13  ás  10:03
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Até à vossa velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei." (Isaías 46.4)

Como é inseguro o ano que está à nossa frente! Insegurança nos torna inquietos e nervosos. Quantas coisas poderão nos acontecer! Você deseja estar eternamente seguro? Então esteja disposto a aceitar e cumprir as duas condições que a Bíblia impõe para isso. A primeira é: "...o que me der ouvidos habitará seguro", e a outra é: "Quem anda em integridade anda seguro". Dar ouvidos ao que Deus diz é estar disposto a seguir a Jesus a qualquer preço. E você é íntegro aos olhos de Deus quando crê no poder purificador do sangue de Jesus e aceita o perdão dos pecados em arrependimento sincero.
Talvez você se pergunte angustiado: "O que será que espera por mim neste ano que está pela frente?" Mas, tão logo você começar a reconhecer o poder sustentador de Jesus, suas rugas de preocupação começarão a desaparecer. O que foi que Ele carregou? (1) Uma coroa de espinhos, (2) a cruz, e (3) o pecado do mundo. O que Ele carrega agora? O mundo todo em Seus ombros. E o que mais Ele carrega? Você! Ele o carrega em Seus braços! Então, por que você ainda se preocupa?

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"Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." (Gálatas 2.19-20)

Sua vida espiritual não teve poder até hoje? Foi sem resultados convincentes? O motivo disso é a sua auto-afirmação. Entregue agora na morte de Jesus o seu "eu" orgulhoso, mentiroso e egocêntrico! Você deve se considerar crucificado com Cristo. Deve se apoiar tão firmemente nesse fato o quanto é real e histórico Jesus Cristo ter morrido na cruz. O Senhor o provará nessa posição de fé. Pessoas ao seu redor o provocarão, o desafiarão no dia-a-dia, apelarão ao seu orgulho e à sua ambição, enganarão você, o menosprezarão, caluniarão, desprezarão. Mas tudo isso serve como instrumento na mão de Deus, a fim de provar se de fato você está crucificado com Cristo. Aí ficará manifesto se você reage como Jesus, Aquele que, ao ser provocado para descer da cruz, se calou e permaneceu na cruz. Esse é o segredo! Sua família se transformará, tudo ao seu redor se transformará porque você foi transformado. Agora seu cristianismo não é mais sem seiva e sem poder, porque deixou de ser mera teoria para se transformar numa realidade viva. Negar-se a si mesmo significa dizer sim a Jesus. Você encontrará a vida verdadeira por rejeitar e entregar a sua própria vida a Jesus

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                                                       COMO LIDAR COM AS INJUSTIÇAS

1Pe 2.18-25
Um rabino de Nova York, Joseph Telushkin, escreveu um livro de meditações diárias para um ano inteiro. Na meditação do dia de número 143, ele menciona Billy Graham.Chama Billy Graham de chasid shoteh, “piedoso bobo”, em hebraico. E diz por que pensa assim:

Em 1982, quando a União Soviética ainda era o “império do mal”, nas palavras de Ronald Reagan, com muitos crentes morrendo nas prisões comunistas por praticarem asua fé, o evangelista Billy Graham visitou igrejas russas e lhes disse: “[Deus] dá a você o poder de ser um trabalhador melhor, um cidadão leal, porque Romanos 13 nos manda obedecer às autoridades. (...)”.
“Tenho grande respeito por outras atividades do Reverendo Graham, - prossegue o rabino - mas especialmente por causa da importância dele, a gafe que ele cometeu na União Soviética teve ampla repercussão. Como será que os opositores cristãos ao regime comunista na União Soviética se sentiram quando o mais famoso cristão da América lhes ensinou que Deus queria que eles obedecessem às suas iníquas autoridades?”1
Provavelmente a reação do rabino seja um reflexo dos horrores do Holocausto.É de se perguntar,com razão, por que a Europa se imobilizou e ficou parada vendo os judeus sendo levados para o matadouro? Francamente, não há resposta fácil.
O Holocausto continua sendo um enigma à espera de decifração, um nó indeslindável nos miolos de qualquer ser racional. Mas daí a chamar Billy Graham de bobo piedoso,vai enorme distância. Billy não fez mais que pregar a Palavra de Deus, que ensina isso mesmo em Romanos 13. Billy ensinou o que Jesus ensinou. Billy ensinou o que Pedro ensinou em 1Pedro 2.18-25, o nosso texto. Qual é a lição fundamental? Esta: a devolução da injustiça com outra injustiça é anti-bíblica.Por quê?

1. A devolução da injustiça com outra injustiça contraria a vontade de Deus
Nos versos 18-19, lemos:“Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso; 19porque isto é grato, que alguém suporte tristezas,sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus”.Pedro se dirige aos “servos”, ou escravos, de fato, escravos incumbidos de serviços domésticos (oikétai) e lhes dá conselhos práticos. Inicialmente, é preciso ter em mente que a escravidão era uma realidade presente na vida das pessoas nos dias de Pedro. O
1 TELUSHKIN, Joseph. The Book of Jewish Values. New York: Bell Tower, 2000, p. 205
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comentarista William Barclay nos dá uma excelente descrição de como era essa escravidão:
“...No império romano havia algo em torno de 60 milhões de escravos. A escravidão teve início com as conquistas romanas, transformando-se os prisioneiros de guerras emescravos. No princípio, Roma dispunha de poucos escravos, mas já nos dias no Novo Testamento o número cresceu e se contavam aos milhões.
Os escravos não realizavam apenas as tarefas inferiores; os médicos, os professores, osmúsicos, os atores, os secretários, os mordomos... eram escravos. Na verdade, todo trabalho em Roma era feito era feito por eles. A atitude dos romanos era que não havia sentido em serem eles senhores do mundo e ainda ter que trabalhar. Que os escravos então fizessem isso, enquanto eles, os cidadãos se entregavam ao ócio...
Os escravos não podiam se casar; mas podiam procriar, sendo seus filhos, no entanto,propriedade do senhor, assim como os cordeiros gerados pelas ovelhas pertenciam ao
dono do rebanho, e não às ovelhas.
Seria equivocado pensar que esse enorme contingente de escravos vivesse vida deplorável e infeliz. Nem sempre eram tratados com crueldade. Muitos escravos eram amados e considerados membros da família. Mas sempre com a consciência de que,perante a lei romana, um escravo não era uma pessoa, mas sim uma coisa. E, portanto,não tinha direito algum. Por essa razão, não se podia falar em justiça, quando o assunto fosse trato com um escravo. Aristóteles escreveu: ‘Não pode haver nem amizade nem justiça para com uma coisa inanimada. Nem para com um cavalo ou um boi, nem para com um escravo. O senhor e o escravo nada têm em comum; um escravo é uma ferramenta viva, assim como uma ferramenta é um escravo sem vida.’ Varro
divide os instrumentos de agricultura em três classes: os articulados, os inarticulados eos mudos. Os ‘articulados’ são os escravos. Os ‘inarticulados’ formam o gado, e os‘mudos’ são os veículos’. A única diferença entre um escravo e um animal ou uma carroça era que o escravo podia falar. Pedro Crisólogo resumiu assim a discussão:
‘Qualquer coisa que o senhor fizer ao escravo, imerecida ou iradamente, de propósitoou não, por esquecimento ou por intenção, com ou sem conhecimento, é justo e legal’.No concernente ao escravo, a vontade de seu senhor, ou mesmo o capricho do seu senhor, era a única lei”.2
Ora, nosso dia-a-dia não é recheado de escravos; não temos hoje senhores despóticos anos maltratar como eles tinham. Então, que podemos aprender disso em pleno século 21? Pedro ordena que o escravo crente seja obediente ao seu senhor, seja o senhor bom ou mau. Obedecer a um senhor bom, eu entendo, e até aceito, e até recomendo.Mas e o mau? E o déspota arbitrário, tirano e dominador?
Eu achava que o cristianismo fosse uma religião a defender os explorados e oprimidos!– dirá alguém. E é mesmo. Então, como é que Pedro manda que os escravos se submetam aos seus senhores? Esse “...sede submissos...” não é uma humilhação? Não.
É prova de fé, é uma evidência de que já nos amoldamos à vontade de Deus e de que o Espírito de Deus habita em nós. Pode até parecer derrota, mas essa submissão será
2 BARCLAY, William. The Letters of James and Peter. Philadelphia: The Westminster Press, [rev. ed],1976. The Daily Study Bible Series, pp. 210-211.
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transformada em vitória. Parece derrota, porque nossos olhos neste mundo não enxergam o todo, só a parte. Mas Deus, que vê o todo, resolverá o problema da injustiça sem criar outras injustiças. E por quê?Porque Deus é justo (v. 23). Ele é um juiz que julga justamente; que não se equivoca
em suas análises, preciso em suas ponderações, correto em nos corrigir.Pedro fala de patrões ou senhores cruéis. A maldade do patrão não é razão para o empregado se rebelar. Deus está no controle, e Ele agirá.
2. A devolução da injustiça com outra injustiça contraria a nossa condição de salvos
“Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus. Porquanto para isto mesmo foste chamados (...) Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma” (vv. 20-21ª e v. 25). Diante da injustiça, a ética não-cristã tem duas opções: resignar-se e sofrer, ou revoltar-se e derramar sangue como se fosse água. A ética divina, porém, é dotada de uma terceira arma que a incredulidade não conhece: a oração. O salmista disse-o muito bem:“Continuarei a orar enquanto os perversos praticam maldade” (Sl 141.5, RAB).
Foi em resposta a oração que Deus desceu e livrou os israelitas da mão de Faraó (Êx3.7,8). No tempo dos juízes, ocorreu a mesma coisa (Jz 2.18).Alguém já disse que a Inglaterra só não experimentou a mesma carnificina da Revolução Francesa porque havia nela, na Inglaterra, um homem de oração chamado John Wesley pregando o evangelho dia e noite. Deus é o Senhor da história.
Os crentes russos oravam, e o muro caiu sem guerra alguma. Ouviu bem, senhor rabino? A história provou que o conselho de Billy Graham era de Deus.Os crentes chineses estão orando. Em breve (quem viver verá), o dragão chinês não terá mais fogo nem fôlego para sustentar a burocracia ditatorial daquele país.Se Billy Graham tivesse insuflado o povo russo à rebelião armada, a história hoje seria outra, e certamente muito mais triste e ensangüentada. Jesus estava certo: “Bem aventurados os pacificadores...” (Mt 5.9). O caminho da violência não é o caminho de Cristo. Quando Moisés resolveu resolver o problema dos hebreus a seu modo, à bruta,ele cometeu um homicídio e precisou viver um terço da sua vida sem voltar ao Egito.
Pedro diz: “Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo das vossas almas”. Antes, agíamos como todo mundo age: bateu,levou; provocou, vaiter. Era “olho por olho, dente por dente”... soco por soco, pancada por pancada, resposta mal criada para pergunta provocante. “Porém, vos convertestes...”, diz Pedro. Tanto agora é diferente que “...se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer. E se tiver sede, dá-lhe água para beber; porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça, e o Senhor te recompensará” (Pv 25.21-22, VIBB).www.pibrj.org.br Pregado na PIBRJ em 16-09-20074
Graças a Deus, a mensagem do evangelho é uma ameaça ao padrão pecaminoso de vida.Sem fazer guerra, sem derramar sangue, o evangelho fincou as bases para se começar a implodir o edifício da escravidão. Sem alarde, sem espalhafato, o cristianismo foinivelando as pessoas aos pés da cruz. Tanto que na igreja, senhor e escravo sentavam- selado a lado. Houve casos em que alguns escravos assumiram a própria liderança da igreja, como foi o caso de Calisto, um dos primeiros pastores de Roma. Uma jovem aristocrata chamada Felícitas (ou Felicidade) foi martirizada ao lado de outra cristã chamada Perpétua; mas Perpétua era escrava.Foi para isso que fomos chamados por Deus. Mais à frente, Pedro diz: “Mas também se padecerdes por amor da justiça, bem-aventurados sereis” (1Pe 3.14ª, VIBB).

3. A devolução da injustiça com outra injustiça contraria o exemplo de Cristo
Pedro diz: “...pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, 22o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; 23pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,24carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”(vv. 21b-24)
Quando um servo de Deus se torna um servo sofredor, ele está imitando o verdadeiro Servo Sofredor, que é Jesus, conforme descrito por Isaías (Is 53). O seguidor de Jesus tem diante de si o desafio de absorver os maus tratos, de relevar as injustiças. É claro que não temos sangue de barata, mas temos o sangue de Cristo.
No capítulo seguinte, o apóstolo Pedro escreveu: “Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, 9não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1Pe 3.8-9, RAB).E olha quem está falando isso: Pedro. De todos os discípulos, Pedro era o mais insubmisso, o mais impetuoso. Pedro era instinto em estado bruto. Mas o mesmo Pedro,seguindo o exemplo de seu Mestre, trocou a espada de guerreiro pelo cajado de pastor,trocou a política da retaliação pelo espírito de resignação, trocou o discurso do agressor pelo do abençoador. Certa vez, um crente lá em Vitória, conhecido mais pela agressividade do que pela amabilidade, tentava justificar o seu comportamento belicoso apontando para o discípulo Pedro: “Sou que nem Pedro”, proclamava. “Não sou de levar desaforo pra casa”. Eu ouvi aquela argumentação, e não pude me calar. Lembrei aesse irmão as duas fases de Pedro. Sim, porque podemos falar de Pedro a.C. (Antes de Cristo) e Pedro d.C. (Depois de Cristo). Pedro Pré e Pedro Pós. Pedro mudou de time:deixou de ser bode agressivo para ser ovelha mansa. Ele passou a seguir o exemplo de seu Mestre, que disse: “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga;será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6.35, RAB).www.pibrj.org.br Pregado na PIBRJ em 16-09-20075

Conclusão
Quando eu chegar ao céu, quero conhecer cinco irmãos em Cristo: Jim Elliot, Nate Saint, Roger Youderian, Ed McCully e Pete Fleming. A história deles está num dos livros missionários mais emocionantes que já li: “Pelos Portões do Esplendor”, de Elizabeth Elliot.3 É o relato de uma das maiores tragédias no campo missionário, que em janeiro de 2006 virou filme também (“O Fim da Lança”). Aconteceu no Equador.
Em 1956, esses cinco jovens eram recém-casados, começando a vida, as famílias e seus respectivos ministérios. Eles se uniram num objetivo: ganhar os Aucas para Cristo.Aucas? Quem eram eles?Os Aucas, no interior do Equador, eram os indígenas mais agressivos da região. Na verdade, eles se autodenominavam huaoranis (o povo), mas os outros indígenas os chamavam Aucas, que na língua quíchua quer dizer selvagem. Se os próprios indígenas tinham medo deles, já dá uma idéia da ferocidade e da brutalidade do grupo. Tinham o mais alto índice de violência da face da terra: 60%. Matavam estrangeiros, patrícios e bebês. Por medo, o morto não era enterrado sozinho, mas um filho vivo era enterrado junto.
Depois de várias tentativas preliminares de contato, que pareciam promissoras  e  bem sucedidas,
chegou o dia 8 de janeiro de 1956. Os cinco missionários marcaram um encontro com os indígenas, às margens do rio Curaray, próximo à aldeia. Mas o que era sorriso e cordialidade se revelou ser uma armadilha fatal: os índios não apareceram. Ao invés disso, os cinco missionários foram literalmente atravessados pelas lanças afiadas pelo ódio que partiam de dentro da floresta. Seus corpos tombaram no rio. A tragédia virou manchete internacional na época. Será que vale à pena tentar salvar gente tão violenta? Muitos cristãos se perguntavam. Passadas as primeiras emoções da crise, outros missionários voltaram. Algumas viúvas se mudaram para o interior da aldeia. E a luz do evangelho brilhou na floresta amazônica. O povo experimentou a graça de Deus. E o que aconteceu?Os lobos huaoranis se tornaram ovelhas mansas. O número de assassinatos diminuiu drasticamente, em até 90%. Vidas e hábitos foram transformados. Um fato maravilhoso aconteceu: dois dos assassinos de 1956, Kimo e Dyuwi, se converteram, tornaram-se obreiros e eles batizaram depois dois filhos do missionário morto, Nate Saint,. Deus é Senhor da história. Ele vê as injustiças, e Ele tem a capacidade de instrumentalizá-las para o bem de todos.“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se
somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.16-17).
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                                                       GRATIDÃO A DEUS

Título: (porque e como ser grato a Deus)
I Tessalonicenses 5.18
“ E sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus.”
Introdução:
Gratidão, nos reporta para agradecimento. A demonstração de agradecimento se dá em razão de se recebe alguma coisa de alguém. É importante lembrar também que muitas pessoas são mal agradecidas, muitas se tornam incapazes de  demonstrar esse sentimento tão nobre e importante que Deus colocou no homem; a gratidão. No mundo atual onde somos cada dia mais conduzidos a pensar e a viver em prol de nós mesmos, muitas vezes, nos esquecemos de manifestar esse sentimento. Como servos de Deus, temos sido gratos a Ele? A nossa reflexão é para nos conduzir a algumas  razões pelas quais nós os servos de Deus devemos ser gratos a Ele.

I POR QUE DEVEMOS SER GRATOS A DEUS?
1. porque Ele nos fez de forma especial. Leiamos Gênesis 1.26. Queremos destacar neste versículo duas verdades importantíssimas, para a compreensão da forma especial que Deus nos criou:
 a) Deus nos fez únicos. Você já parou para pensar neste grande milagre que Deus realizou em sua vida? Não há ninguém no mundo que seja igual a você. Mesmo os gêmeos chamados univitelinos, ou seja, aqueles que são gerados em uma única placenta, são diferentes. Isto revela que somos importantes para Deus! Ele nos fez únicos! Somos então especiais para Ele. Agradeçamos a Deus, pelo seu cuidado todo especial em nos criar únicos no mundo.
 b) Deus nos fez semelhantes a Ele. A Bíblia diz que Deus nos fez “conforme a Sua imagem e semelhança”. Esta semelhança não é física porque Deus é Espírito. Portanto, não tem forma. Somos semelhantes a Deus, porque quando fomos criados, Ele colocou em nós características Dele. Deus é Amor; nós também fomos criados com a capacidade de amar. Deus construiu todo o universo; o homem também tem a capacidade de construir, projetar inventos e outros. Deus criou o homem para se relacionar com Ele; o homem não consegue sobreviver sem se relacionar. É nesse sentido que somos semelhantes a Deus. Percebeu o quando fomos feitos por Deus de forma especial? Agradeçamos a Ele, pois nossa vida é um milagre! Deus é merecedor do nosso agradecimento.
2 –Ele nos amou primeiro. Leiamos João 3.16. Este Versículo é considerado por muitos como o coração da Bíblia. Isto, porque, nele encontramos todo o querer de Deus para com o homem, obra prima da Sua Criação. Toda a Bíblia se interliga com este maravilhoso versículo. Nele, encontramos a grande verdade do amor de Deus. Amor este incondicional. Deus não esperou que nós O amássemos para nos amar; pelo contrário, ao ver o homem caído, afastado Dele, em razão do pecado, (Rm 3.23) Ele dá ao homem a maior prova de amor que este podia esperar. Deus deu o Seu único Filho, Jesus para vir ao mundo morrer para trazer salvação ao homem perdido. Deu amou o mundo... Deus ama você! A Salvação de Deus é para todos os homens! Agradeçamos ao Senhor porque Ele nos amou primeiro.
3 –Fazemos parte de Sua Igreja, temos o nosso nome escritos nos céus.. Leiamos Mateus 16.18. - A Rocha que Jesus falou, é Ele mesmo. A Igreja do Senhor Jesus está edificada sobre Ele mesmo, e as portas do inferno não prevalecem contra a Sua Igreja. Todo aquele que aceita Jesus como Salvador de sua vida, passa a fazer parte desta maravilhosa família, composta daqueles que foram salvos por Jesus. É um grande privilégio, podermos fazer parte desta maravilhosa família que caminha para os céus. O nosso viver diário deve refletir o agradecimento, por pertencermos a esta especial família lavada e remida pelo sangue do Cordeiro que é Jesus.
4 – Pelos dons que temos recebido Dele (Jo  3.27)
“Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.  Pois, quem te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?

II COMO SER GRATO A DEUS?
1. Correspondendo a  obra da salvação que Ele realizou por nós (Sl 116.12,13) “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. 
2. Louvando a Deus com todo o nosso ser (Sl 103.1.3) “ Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum só dos seus benefícios.  É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
3.Procurando viver de modo a agradar a Deus – (1º Ts 2.4;Mt 21.28) “ mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha.

III RESULTADOS DA GRATIDÃO NA VIDA DO CRENTE
1.Contentamento em todas as circunstâncias –(Fl 4.11)
2.Libertação da murmuração –
3. Testemunho positivo de sua fé – (Sl 40. 3) “ Pôs na minha boca um cântico novo, um hino ao nosso Deus; muitos verão isso e temerão, e confiarão no Senhor.

Conclusão:
Amados irmãos ;temos sido gratos a Deus? A nossa vida tem expressado gratidão a Deus? Se ainda não temos experimentado esta realidade em nossa vida, precisamos começar agora! Pois a lição que estudamos hoje nos mostra claramente que é Vontade de Deus, que sejamos gratos a Ele. E em meio a tantas razões para gratidão Ele nos mostrou hoje que precisamos ser gratos:
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A Perseverança dos Santos

por
Bíblia de Estudo de Genebra

 
Romanos 8:30: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”.

Ao declarar-se a eterna segurança do povo de Deus, talvez seja mais claro falar de sua preservação que – como se costuma fazer – de sua perseverança. Perseverança significa contínuo apego a uma crença apesar do desencorajamento da oposição. A razão por que os crentes perseveram na fé e na obediência, contundo, não está na força de sua própria dedicação, mas em que Jesus Cristo, através do Espírito Santo, os preserva.
João nos diz que Jesus Cristo se comprometeu com o Pai (Jo 6.37-40) e diretamente com seu povo (Jo 10.28-29), no sentido de guardá-lo, de modo que esse povo nunca perecerá. Na sua oração por seus discípulos, depois de terminar a Última Ceia, Jesus pediu que aqueles que o Pai lhe tinha dado (Jo 17.2, 6, 9, 24) fossem preservados para a glória. Cristo continua a interceder por seu povo (Rm 8.34; Hb 7.25), e é inconcebível que sua oração em favor deles fique sem resposta.
Paulo celebra a presente e futura segurança dos santos no amor onipotente de Deus (Rm 8.31-39). Ele se regozija na certeza de que Deus completará a boa obra que começou na vida dos crentes (Fp 1.6; conforme 1Co 1.8-9; 1Ts 5.23-24, 2Ts 3.3; 2Tm 1.12; 4.18).
A Confissão de Westminster diz:
“Os que Deus aceitou em seu Bem-amado, eficazmente chamados e santificados pelo seu Espírito, não podem cair do estado de graça, nem total nem finalmente; mas, com toda certeza, hão de perseverar nesse estado até o fim e estarão eternamente salvos” (XVII.1).
Os regenerados são salvos perseverando na fé e na vida cristã até o fim (Hb 3.6; 6.11; 10.35-39), como Deus os preserva. Esta doutrina não significa que todos aqueles que já professaram ser cristãos serão salvos. Os que tentam viver a vida cristã baseados em sua própria capacidade decairão (Mt 13.20-22). A falsa profissão de fé por parte de muitos que dizem a Deus “Senhor, Senhor” não será reconhecida (Mt 7.21-23). Os que buscam a santidade do coração e o amor ao próximo e, assim, mostram terem sido regenerados por Deus, adquirem o direito de se considerarem crentes seguros em Cristo. A crença na perseverança propriamente entendida não nos leva a uma vida descuidada e à presunção arrogante.
Os regenerados podem mostrar-se relapsos e cair em pecado. Quando isso ocorre, eles se opõe à sua nova natureza e o Espírito Santo os convence do seu pecado (conforme Jo 16.8) e os compele a arrepender-se e a serem restaurados à sua condição de justificados. Quando os crentes regenerados mostram o desejo humilde e grato de agradar a Deus, que os salvou, o reconhecimento de que Deus se comprometeu a guardá-los salvos para sempre aumenta esse desejo.
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"Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração." (Oséias 2.14)
O Senhor quer falar conosco! Um verdadeiro filho de Deus aceita e não se irrita quando o Senhor repetidamente coloca diante dos seus olhos um sinal vermelho de alerta: "Pare! Descanse um pouco!" "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus". Em outras palavras: "Medite!" Oh! Essas horas abençoadas e solenes aos pés de Jesus! A impaciência diante das circunstâncias exteriores e diante das pessoas mostra o quanto somos incapazes de nos aquietarmos interiormente diante do Senhor. Quanta paciência temos? Tanta até ao momento em que necessitamos dela! Mas a Bíblia fala de termos paciência com alegria. No versículo acima, lemos que o Senhor leva seu povo ao deserto a fim de falar-lhe ao coração. No deserto tudo é silêncio: "...e a diligenciardes por viver tranqüilamente". Só assim conseguimos chegar ao Santo dos Santos. Você tem paciência para isso? Seja bem honesto: você não sente uma grande vontade de trabalhar e fica cheio de energia bem no momento em que se põe a orar? Quanto tempo você esteve hoje na presença de Deus em oração? Será que você se calou em seu interior para que Deus de fato pudesse falar com você? Permita que esta palavra de Deus sirva como um sinal de alerta, pois Deus quer falar com você. A agitação será afastada, e você começará o dia como uma pessoa que está acima das circunstâncias.

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 Tema: Ladrões da Alegria
Texto: Fp 4.4    Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.”
Introdução:
É importante observar que a alegria aqui não é uma opção, e sim, uma ordem;não é somente nesta passagem que a Bíblia nos ordena sermos alegres. Em muitas outras passagens bíblica encontramos essa mesma ordem, por exemplo: “ Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.” ( 1Co 3.11); “ Quanto ao mais, irmãos meus, egozijai-vos no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança.”  (Fp 3.1);  “regozijai-vos sempre” (1Ts 5.16). A palavra aparece sempre  como verbo no imperativo  e não como substantivo,o que a Bíblia nos ensina é que nós não temos o direito de sermos tristes,pois estaríamos pecando contra uma ordem do Senhor. Paulo nos diz: Alegrai-vos sempre, ou seja, nossa alegria deve ser ultra-circunstancial. Ela deve estar acima das circunstâncias, ela não é um sentimento,ela não é ausência de causas ruins ou a presença de coisa boas.A alegria do cristão é uma pessoa Jesus Cristo.nossa alegria deve imperativa,ultra-circunstancial e cristocêntrica. Podemos lembrar de Davi em Ziclague  Cap. 30 de 1º Samuel Falaremos de alguns ladrões que podem roubar nossa alegria.
1. O primeiro ladrão as circunstancias da Vida: 1.12 – As circunstâncias são situações que nos envolvem ao arrepio de nossa vontade, chegam de súbito, não mandam aviso, exemplo: uma doença grave nossa ou de um ente querido, a perda do emprego, a perda de um bem, etc..Paulo declara que as circunstâncias que o envolveram contribuíram para o  bem do Evangelho e isto era suficiente para estar alegre. Se perguntássemos a ela que circunstâncias eram essas ele diria: fui preso Damasco,fui rejeitado em Jerusalém, fui esquecido em Tarso, fui apedrejado em Listra, fui preso e açoitado em Filipos,  fui escorraçado em Tessalônica, fui expulso e enxotado de Beréia, fui chamado de tagarela e fizeram pouco caso de minha mensagem em Atenas, fui denominado de impostor em Corinto, enfrentei feras em Efeso, preso e colocado num calabouço em Jerusalém, acusado de perturbador da ordem pública em Cesareia, fui preso e enviado para Roma como um bandido para ser julgado pelo imperador, fui picado por uma serpente extremamente peçonhenta. Apesar de tudo isso Paulo via a mão de Deus trabalhando e declarou que tudo contribua para o crescimento do Evangelho. Paulo quando esteve preso escreveu  quatro  cartas Efésios, Filipenses, colossensses e Filemon.
2. O Segundo ladrão as pessoas- 2.3-5 – Já está comprovado que o relacionamento interpessoal, o relacionamento entre pessoas é complexo. Como disse alguém cada mente é um mundo, um certo estudante do comportamento humano disse: choramos mais por causa de pessoas do que por quaisquer outras coisa. Na verdade em nossos relacionamentos choramos e fazemos chorar, somos decepcionados e também nos decepcionamos, nos frustramos e somos frustrados, sentimos amargura e causamos amargura,sofremos por alguém e fazemos alguém sofre. Etc...Isto acontece porque somos humanos e os humanos são imperfeitos, os humanos tem virtudes e defeitos. O cantor Paulo Sergio já dizia: “Sei que minhas qualidades cobrem meus defeitos” E para que possamos não perder a alegria por causa de pessoas, Deus nos deu a fórmula aprender a perdoar; nãos temos saída o perdão é um único modo de não sermos destruídos pelas pessoas em relação a nossa alegria.Está comprovado a falta de perdão nos traz muitos sofrimentos, quando não perdoamos. a pessoa que mais desejáramos não vê; senta conosco em nossa mesa, viaja conosco em nossas viagens de negócios ou de passeios, dorme e acorda conosco e ainda por cima estanca nossa vida. A falta do perdão nos traz doenças emocionais, tais como transtornos psíquicos,distúrbios alimentares provocados por reações do aparelho digestivo que funciona em conexão com a mente e as emoções, doenças físicas coronárias, e doenças espirituais. A parábola do credor incompassivo registrada em Mt 18. 23- 35 nos dar um exemplo:  10.000 Ta  - 1 Ta era igual a 35 Kg de ouro; 10.000 Ta era igual a 350.000kg de ouro, correspondente hoje a dez caminhões truck carregados de ouro. Todos os impostos da Judéia, Beréia, Galiléia e Samaria somavam por ano 800 talentos, eram necessários 13 anos de impostos de toda a nação parar poder pagar. Um trabalhador ganhava 1 Denário por dia de trabalho, para que um trabalhador pudesse pagar uma divida dessa monta seria necessário trabalhara initerruptamente 150.000 anos ou  seja era uma dívida impagável. A dívida do outro era de cem denários, portanto podia ser paga com cem dias de serviço.O perdão concedido a um era maior 600.000 vezes que o outro. O que Jesus quis nos ensinar e que nos tínhamos uma dívida impagável com Pai, mas o Pai por amor perdoou nossa dívida então nós devemos fazer o mesmo com nossos semelhantes.
3. O terceiro ladrão é a preocupação com o dinheiro – 3.19 – Alguém disse que o dinheiro não é apenas uma moeda ele é um espírito, é um senhor,é um deus,denominado de Mamon  que tem destruído muitas pessoas,muitas famílias,muitos já sofreram e hoje muitos sofrem por causa desse deus. Talvez muitos de nós aqui já tenhamos discutido havidamente com nosso cônjuge, nossos filhos, já perdemos uma grande amizade por causa do dinheiro.Esquecemos  que viemos para o mundo nada trouxemos e quando dele partirmos nada levaremos. John Hokifelen foi um homem muito rico, quando estava morto, alguém perguntou ao seu assistente particular Jonh deixou muito dinheiro, ele respondeu é claro que deixou ou o senhor pensa que ele poderia levar algum.
Viemos uma época muito complexa quando o assunto é dinheiro, pois ele é  a máquina que move o mundo. Existem hoje no mundo empresa que são mais ricas do que países, um exemplo a rede WAL-MAX é mais rica do que 150 nações do mundo. Bil Gate é mais rico do que muitos países e essa empresas querem mais.  As pessoas são levadas a consumirem porque o consumo movimenta o dinheiro. Vivemos uma época que as pessoas são medidas não pelo caráter, pelo honradez, por princípios e valores que o norteiam e dirige, mais são medidas pelo que possuem. A definição de consumismo “aquilo que você compra sem estar precisando, com um dinheiro que você não tem para impressionar quem você não conhece.”
4. O quarto ladrão é a ansiedade – 4. 6,7 – Quero lhe fazer uma pergunta você conhece alguém ansioso? Talvez você responda, sim, me olhei no espelho. Atualmente a ansiedade é denominada de mal do século. O Ver. Hernandes Dias Lopes disse que a ansiedade é o pecado mais democrático que existe porque ela atinge a todos indiscriminadamente, inclusive as crianças. A palavra ansiedade no grego significa estrangulamento. Jesus falou algumas coisa acerca da ansiedade:
Primeiro disse que ela é inútil -  Ela rouba 70% de nossas energias
Segundo disse que ela é prejudicial –
Terceiro disse que ela é sinônimo de incredulidade –
Paulo nos dar uma receita contra a ansiedade- nos ensina um antídoto contra esse mal. Em Fp 4.6,7
Existe uma grande diferença entre adorar e dar graças – A adoração é exaltar Deus pelo que ele é: Ele é perfeito, santo, fiel, magnífico em poder , Iz fala do poder de Deus no capitulo 40 do seu livro
Os astrônomos dizem que nosso macro-universo universo tem 350.000 bilhões de anos luz, dizem que há mais estrelas nos universo do grão de areia nas praias da terra. Dizem os biólogos que em nosso micro universo existem estruturas tão complexas que com todo avanço cientifico, ainda não é possível conhecer sua complexidade por exemplo  uma folha de uma arvore tem uma estrutura mais complexa do que de uma grande cidade, uma gema de ovo tem uma estrutura mais complexa do que qualquer máquina que o homem jamais inventou.
Dr John Wilson premio Nobel de oftalmologia disse que nossos olhos tem 2 milhões de fios duplos encapados, pois se não fosse assim sofreríamos um curto-circuito nos olhos e ficaríamos cegos imediatamente. Dr, Maxion Lirenberg premio Nobel de biologia que fez a maior descoberta do século passado, o código genético, onde cada pessoa possui 60 Trilhões de células DNA, em cada uma dessas células tem 1,70 cm de fita DNA e em cada uma está gravado e computadorizado  o seu código genético com a cor dos seus olhos, a cor dos seus cabelos, seu temperamento, etc.. Se você espichar sua fita DNA ela soma 102 trilhões de metros de fita DNA, 102 Bilhões de Km e dar  para envolver diversas vezes o sistema planetário.
Conclusão:
O teólogo batista Jonh Paypfer , diz que o nosso pecado não é a busca da satisfação, do prazer, do hedonismo, e sim nos, contentarmos com uma alegria tão ínfima, tão pequena, tão passageira quando Deus nos quer dar uma alegria intensa e eterna.
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"Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração." (Oséias 2.14)
O Senhor quer falar conosco! Um verdadeiro filho de Deus aceita e não se irrita quando o Senhor repetidamente coloca diante dos seus olhos um sinal vermelho de alerta: "Pare! Descanse um pouco!" "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus". Em outras palavras: "Medite!" Oh! Essas horas abençoadas e solenes aos pés de Jesus! A impaciência diante das circunstâncias exteriores e diante das pessoas mostra o quanto somos incapazes de nos aquietarmos interiormente diante do Senhor. Quanta paciência temos? Tanta até ao momento em que necessitamos dela! Mas a Bíblia fala de termos paciência com alegria. No versículo acima, lemos que o Senhor leva seu povo ao deserto a fim de falar-lhe ao coração. No deserto tudo é silêncio: "...e a diligenciardes por viver tranqüilamente". Só assim conseguimos chegar ao Santo dos Santos. Você tem paciência para isso? Seja bem honesto: você não sente uma grande vontade de trabalhar e fica cheio de energia bem no momento em que se põe a orar? Quanto tempo você esteve hoje na presença de Deus em oração? Será que você se calou em seu interior para que Deus de fato pudesse falar com você? Permita que esta palavra de Deus sirva como um sinal de alerta, pois Deus quer falar com você. A agitação será afastada, e você começará o dia como uma pessoa que está acima das circunstâncias.

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O Fundo da Piscina 

um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e  
de molhar  
somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho. Alguem  
intrigado com aquele 
comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito.
 
 
O
nadador sorriu
respondeu: Há alguns anos eu era um professor de natação.
Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina
para nadar um pouco. 
 


 
Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do
teto de vidro
do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na
parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica
cruz.


 
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei
na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um
cristão,
mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz
para nos
salvar pelo seu precioso sangue.  



 
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a
mente e
me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte
de Jesus.


 
Não sei
quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do
trampolim e fui até a escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do
fundo da
piscina. 


 
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.
Tremi todo, e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite
a imagem
da cruz na parede salvou a minha vida.

 
Fiquei tão agradecido
a Deus, que
ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me
entreguei
a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que
Jesus morreu
para me salvar.  
 


 
Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me
esquecer,
sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta
querermos apressar, ou retardar as coisas, pois,
tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo
Dele e não o nosso...


 
Repasse, alguém pode estar
precisando ler este texto hoje!!!!

 
Porque DEUS amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16 ... 
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Tema: Vida Cristã
Título: Obstáculos a uma vida devocional profunda
Texto Bíblico; “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.(Fl 4.8)

INTRODUÇÃO :
      Somos exortados pela palavra de Deus, a mantermos uma vida de devocional profunda  com Deus, a razão desta exortação é porque somente a comunhão profunda com Deus nos liberta de nós mesmos, do pecado e do mundo.Somente vivendo totalmente controlados pelo poder do Espírito Santo, podemos influenciar os outros tanto crentes quanto não crentes..                
       Na verdade muitos crentes já sentem satisfeitos com o  que são e alcançaram, e não, se dispõem a crescerem na graça e no conhecimento, conforme Paulo exorta. William T. Purkinser, declara: “ há pessoas cuja idéia de vida cristã consiste na forma mais fácil,cômoda e simples. Elas existem em quase todas as Igrejas. A sua religião que não se pode chamar cristianismo  é para elas uma escada,, um seguro de vida eterna, o mais barato possível”,      
       No entanto, existem aqueles que desejam sinceramente o melhor que Deus tem para eles, estes estão dispostos a atenderem as exortações bíblicas. Existem indicações no Novo Testamento que mostram o resultado de uma vida espiritual profunda o fruto do Espírito: Amor,Gozo, Paz, Longanimidade, Benignidade,Bondade, Fé, Mansidão,Temperança Gl 5.22,23)
      A Bíblia apresenta atitudes, tendências ou disposições que limitam a ação e manifestação do Espírito Santo, e que são estorvo a uma espiritualidade profunda.  Queremos compartilhar alguns impedimentos ao nosso desenvolvimento espiritual.

1.A amargura, o ressentimento e a inimizade (Ef 4.31)  “ Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.” Estes sentimentos constituem perigo para a vida espiritual. Uma vez que a essência da vida cristã fundamenta-se no amor de Deus derramado em nossos corações pelo espírito Santo que nos é dado, sentimentos contrários minam e acabarão por destruir a vida espiritual.

“ Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.  Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.  Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.  Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia  Ora, o fruto da justiça semeia-se em [paz] para aqueles que promovem a paz.. (Tg 3.13-18)

2. O Abatimento e melancolia –  (1Ts 5.16,18 )  “Regozijai-vos sempre,  Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”

Em nossa vida aqui na terra surgirão momentos de tentação,e de sofrimento na prova, mas a nenhum genuíno crente faltará ajuda para as enfrentar. “ Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.  (1Co 11.13) 

3. A preocupação e a ansiedade –  (Mt 6.25,Fl 4.6,7) “25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?   Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;  e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.”

A preocupação exagerada e a ansiedade indica geralmente a  falta de segurança. Uma pessoa que sente-se segura não fica extremamente preocupada ou  ansiosa. Vale ressaltar que a ansiedade pode ser conseqüência de esgotamento físico ou  nervoso, porém ansiedade persistente é perigoso. 

4. A impaciência e a indelicadeza no trato –  (Tg 5.7, 1Pe 1.13)       “ Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas.  Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo.
 Quase todos nós gostamos de rapidez e eficiência, isto é fato. A frustração e a demora nos perturba. Agrada-nos resultados imediatos. Mas na vida diária nem sempre isto é possível Uma das características da santidade baseia-se na boa disposição de saber esperar. 
  A indelicadeza  é o oposto amabilidade que é a palavra que traduz o fruto do espírito benignidade.A amabilidade é a sensibilidade para relacionar-se com os outros.

5. O egocentrismo – Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23) Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;
A preocupação consigo mesmo é necessário para a manutenção da vida,e do bem estar, porém quando exagerada pode transformar-se em egoísmo com interesse pessoal ou familiar que enfraquecem a alma. Um remédio contra o egoísmo é  a bondade uma virtude que nos conduz a pensar nos outros.

6. A inconstância – Volúvel, mutável, variável e infiel   (1 Co 15.58; Ef 4.14) “ Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.   para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro;

Deus concede mais valor a fidelidade do que ao brilhantismo.Nem todos possuem talentos pelos quais recebem aplausos públicos, mas todos podemos ser dignos de confiança, qualquer que seja nossa posição ou título.

7. A indisciplina – Existe no homem uma tendência natural para a Indisciplina, porém, a indisciplina sufoca a espiritualidade. Quase todos os homens preferem mimos a disciplina. A temperança leva-nos a dominar desejos e impulsos capazes de induzir a fraqueza e a derrota espiritual. Quem é nascido do Espírito deve ser capaz de controlar a natureza humana.

Conclusão;
  A espiritualidade profunda custa caro, mas é possível  e de valor infinito. Abstraindo do temperamento inato e o ambiente, cada crente pode ser espiritual tanto quanto deseje. O caminho poded ser áspero mais estar bem delineado por Cristo em  Sua Santa Palavra.

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Tema: Batalhando pela fé
Texto: Judas 9

Introdução
Originalmente, Judas pretendia compartilhar com seus companheiros crentes as questões da fé comuns a todos eles. Mas, o Espírito Santo o redirecionou a um assunto de maior urgência. Questões da fé "uma vez por todas... entregue aos santos" estavam sendo tanto sutilmente solapadas como profundamente pervertidas. Hoje em dia acontece o mesmo que naquele tempo. Todos os santos (isto é, cristãos – Ef 1.1; Cl 1.2, etc.) devem batalhar diligentemente pelos ensinos da fé "dados por inspiração de Deus" (comp. 2 Tm 3.16).
1. O que é batalhar diligentemente?
Batalhar diligentemente por algo não é uma atividade de menor importância. A passagem paralela normal desse versículo é 1 Timóteo 6.12: "Combate o bom combate da fé..." Em ambos os casos, o sentido é de trabalhar fervorosamente, ou esforçar-se, como um atleta que irá participar de um evento esportivo. A analogia do esporte oferece uma ilustração muito clara: bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade" (1 Tm 4.7). Paulo usou freqüentemente a correlação entre os esforços dos atletas e o andar dos cristãos para mostrar que a vida de um crente renascido não tem por objetivo a passividade. Ela requer treinamento espiritual, que inclui muitas das qualidades demonstradas por um atleta superior: diligência, dedicação, auto-disciplina, disposição de aprender, etc. Entretanto, do mesmo modo como no cenário esportivo dos nossos dias, muitos de nós se dedicam a ser espectadores – não necessariamente "inativos", mas definitivamente não jogadores.
Muito freqüentemente a reação à exortação de Judas é dizer que é melhor "deixar o batalhar pela fé para os especialistas", isto é, para os estudiosos, os teólogos, os apologistas ou autoridades em seitas. Há no mínimo dois problemas com tal idéia. Em primeiro lugar, as palavras de Judas não foram escritas a especialistas em teologia, mas "aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo" – ou seja, a todos os Seus "santos" (Jd 1,3). Em segundo lugar, um dos principais aspectos da batalha pela fé está relacionada com o desenvolvimento espiritual de todo santo. Em outras palavras, batalhar pela fé não é somente para especialistas em seitas, nem envolve necessariamente argumentar ou confrontar os outros. Batalhar pela fé deveria ser o padrão de vida espiritual de todo crente (comp. 1 Pe 3.15).
2.O desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus
Batalhar diligentemente pela fé requer o desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus. Jesus estabeleceu um programa de crescimento para todos que se entregaram a Ele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31). Em 2 Timóteo 2.15, Paulo acentua o exercício prático, diário, de todo crente: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." O coração do cristianismo é um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Estudar e aplicar as Escrituras é a forma principal de desenvolver nosso relacionamento pessoal com Ele; trata-se de conhecê-lO através da revelação dEle mesmo.
3.A necessidade de conhecimento
Batalhar diligentemente pela fé exige conhecimento. Não precisamos nos tornar especialistas antes de compartilhar a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos", mas devemos ser diligentes em nossa busca do conhecimento do Senhor. Se bem que se tente fazê-lo muitas vezes, é completamente insensato tentar batalhar por algo sobre o que não se está informado. Salomão escreveu: "Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos" (Pv 2.1-8).
4.A prática diligente do discernimento
Batalhar pela fé requer a prática diligente do discernimento. Em Hebreus 5.13-14 está dito: "Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal." O "leite" e o "alimento sólido" desses versículos são metáforas que se referem ao crescimento espiritual; limitar-nos a uma dieta e a atitudes de crianças espirituais inibe nosso desenvolvimento espiritual. Entretanto, os que exercitam suas faculdades pelo estudo da Palavra de Deus crescerão em discernimento, não continuando "meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.14).
5.A disposição de aceitar correção
Batalhar diligentemente pela fé exige que tenhamos a disposição de aceitar correção. Corrigir, entretanto, não é um procedimento "psicologicamente correto" em nossos dias, tanto no mundo quanto na Igreja. A correção é considerada uma ameaça à auto-imagem positiva por muitos que promovem a teologia humanista da auto-estima. É incrível como tal mentalidade mundana influenciou fortemente aqueles que deveriam ser separados do mundo e cujos pensamentos deveriam refletir a mente de Cristo. Mesmo uma pesquisa superficial da Bíblia revela exemplos e mais exemplos de correção, que atualmente seriam vistos como potencialmente destrutivos do bem-estar psicológico das pessoas! Será que a "auto-estima" de Pedro foi psicologicamente danificada e tanto sua auto-imagem como a imagem do seu ministério foram irreparavelmente prejudicadas pela correção pública de Paulo? Foi o ministério de Pedro considerado acabado pela maioria da igreja primitiva porque Paulo não foi suficientemente sensível (ou, bíblico – deixando supostamente de considerar Mateus 18) para ter um encontro particular com Pedro? Não é essa a maneira como muitos na Igreja vêem as coisas atualmente? E o que dizer do trauma sentido pelo ego dos publicamente corrigidos: Barnabé (Gl 2.13), Alexandre (2 Tm 4.14-15), Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15), Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17-18), Demas (2 Tm 4.10), Diótrefes (3 Jo 9-10) e outros?
A correção é essencial para a vida de todo cristão. Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo orientou seu jovem discípulo a respeito do valor das Escrituras para a correção (como também para a repreensão!), "a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). A correção tem que começar em casa, isto é, deve haver a disposição não somente de sermos corrigidos por outros, mas também o desejo de corrigirmos a nós mesmos. A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Co 13.5) não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor. Sem a disposição de considerar a possibilidade de uma "trave" em nosso próprio olho, a hipocrisia dominará em qualquer correção a outra pessoa.
6. Obediência às normas
Batalhar diligentemente pela fé requer obediência às normas. Enquanto alguns evitam praticar a correção segundo as Escrituras, outros a usam como um grande porrete, dando com ele em qualquer um que parecer não concordar com seus pontos de vista. As Escrituras nos dizem que (no contexto dos galardões celestiais) aqueles que competem por um prêmio serão desqualificados a não ser que sua conduta siga as normas do evento (2 Tm 2.5). Isso também deveria ser aplicado ao modo como batalhamos pela fé, especialmente no que se refere à correção mútua. A primeira e mais importante norma é o amor. Correção bíblica é um ato de amor, ponto final. Se alguém não tem em mente o interesse maior de uma pessoa, o amor não está envolvido. Se o amor não é o fator motivador da correção, o modo de agir não é bíblico.
 A maneira como nos corrigimos mutuamente é uma parte importante das "normas" da batalha pela fé: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm 2.24-25). Entretanto, uma repreensão severa também pode ser bíblica; nas Escrituras há abundância de tais reprovações e repreensões quando a situação as exigia. Mas elas nada têm em comum com correção acompanhada de sarcasmo, humilhação, ataques ao caráter pessoal ou qualquer outra coisa que exalte quem corrige ao invés de ministrar àquele que está sendo corrigido. É irônico que o humor dominante (TV, quadrinhos, etc.) dessa geração profundamente consciente da "auto-estima", ego-sensível, seja o sarcasmo, especialmente a humilhação. Fazer alguém se sentir inferior tornou-se a maneira preferida de elevar a própria auto-estima.
Um teste simples de correção bíblica é o nível de presunção por parte de quem a pratica. Se houver qualquer indício dela – ele falhará. Outro teste rápido é o termômetro das "maneiras desagradáveis". Se aquele que corrige trata os outros com maneiras que ele mesmo não aceitaria – ele é parte do problema, não a solução bíblica.
7. Conhecer pelo que se batalha
Batalhar diligentemente pela fé envolve conhecer pelo que se batalha. Aquilo que envolve a subversão do Evangelho, especialmente das doutrinas principais relacionadas com a salvação, exige nossa séria preocupação e atenção. O livro de Gálatas é um bom exemplo. Os judaizantes estavam coagindo os crentes a aceitar um falso evangelho, isto é, adicionando certas obras da lei como necessárias para a salvação. Paulo os repreendeu duramente, como também instruiu Tito a fazê-lo (Tt 1.10-11,13). No mesmo espírito, argumentamos com os que promovem ou aceitam um falso evangelho para a salvação (mórmons, adeptos da Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová e católicos romanos, entre outros).
Enquanto certas questões podem parecer não estar relacionadas com o Evangelho, elas podem subverter indiretamente a Palavra de Deus, afastando os crentes da verdade e inibindo dessa forma a graça necessária para uma vida agradável ao Senhor. A psicoterapia, por exemplo, é um dos veículos mais populares para levar os cristãos a buscar as soluções ímpias dos homens (e, portanto, destituídas da graça).
8. Saber quando evitar confrontos
Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Nesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.
Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.
9. Não devemos coagir ninguém
Finalmente, batalhar diligentemente pela fé não é coagir. Muito freqüentemente esquecemos que recebemos nossa vida eterna em Cristo como dádiva gratuita, uma dádiva do insondável amor de Deus que deve ser oferecida aos outros em amor. O amor é destruído pela coação. Se bem que nossa intenção pode não ser impor questões de fé aos outros, é importante verificar regularmente nossos motivos e métodos. O batalhar diligentemente pela fé deve ser realizado como uma oferta de amor. Temos que lembrar que somos meramente canais de tal amor e que, se quisermos que ocorra alguma mudança no coração, ela será realizada através da graça de Deus, a única que garante o arrependimento (2 Tm 2.25-26).
Atos 20.27-31 contém alguns pensamentos que atualmente muitos iriam considerar como desproporcionais na batalha por "todo o desígnio de Deus". Mas, trata-se das palavras de Deus, comunicadas apaixonadamente pelo apóstolo Paulo aos membros da igreja de Éfeso e a nós: "Atendei por vós e por todo o rebanho... Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um."
Nestes "difíceis" tempos finais (2 Tm 3.1), ore para que todos nós, como Paulo, demonstremos apaixonada preocupação pelo bem-estar espiritual dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e pela pureza do Evangelho essencial para a salvação das almas (TBC 8/94).

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