A carta aberta de pastores que acaba ajudando aqueles que nos odeiam; Pr. Silas comenta
Um grupo de pastores resolveu
fazer uma carta aberta pedindo a saída do pastor Marco Feliciano da
presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara
dos Deputados.
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Fico de boca aberta de ver pastores a
serviço da ideologia da esquerda que nos odeia, e que defendem todos os
temas contrários aos princípios da Palavra de Deus. Com todo respeito,
não sei se é inocência ou oportunismo.
Apresento aqui as minhas razões para que
nenhum pastor assine esta famigerada carta, que serve mais aos
interesses dos ímpios do que ao Reino de Deus. Vamos aos fatos:
1) Durante 16 anos o Partido dos
Trabalhadores (PT) presidiu a CDHM. Nesse período, esta comissão foi
usada tremendamente para apoiar a causa do ativismo gay. Por motivos
inconfessáveis eles não a quiseram mais, e, na partilha política, a
comissão ficou com o Partido Social Cristão (PSC).
2) Por que toda esta campanha contra o pastor Marco Feliciano? São três os principais motivos:
O primeiro é que ao mesmo tempo que o
pastor Marco era empossado na CDHM, dois deputados do PT, José Genoíno e
João Paulo Cunha, ambos condenados pelo Supremo Tribunal Federal no
crime do mensalão, foram empossados na mais importante comissão da
Câmara dos Deputados, que é a Comissão de Constituição e Justiça. Eles
precisavam desviar da sociedade o foco deste fato, e como têm poder na
mídia, e como todo mundo sabe que a mídia não é a nosso favor, juntou a
fome com a vontade de comer para que a sociedade não perceba que dois
condenados do PT participam da mais importante Comissão da Câmara.
O segundo motivo é que o pastor Marco
Feliciano como deputado tem sido um ferrenho opositor dos privilégios
que os ativistas gays querem, e também sobre a questão do aborto.
O terceiro motivo, é que existe uma
questão ideológica. Os humanistas, ateístas que compõem os partidos de
esquerda no Brasil não querem que a ideologia judaico-cristã permaneça
como paradigma na sociedade.
3) Tenho divergências com o pastor Marco
Feliciano e muita gente sabe disso. Mas a questão não é ele. Vamos
assinar documento para favorecer gays, lésbicas, anarquistas,
humanistas, ateístas? ISTO É UMA VERGONHA!!
O Pr. Feliciano fez duas declarações
infelizes, mas ele não pode ser julgado como homofóbico ou racista.
Primeiro porque nunca bateu ou mandou matar gay, e segundo que ele é de
origem negra (mesmo tendo cabelo esticado hahaha), e seu padrasto é
negro. O jornalista Reinaldo Azevedo da Veja, que não é evangélico,
desmascara o jogo do sindicalismo gay e da esquerda totalitária que quer
dominar o nosso país
4) Pastores não podemos ser inocentes e
cairmos no jogo da pressão da mídia, e daqueles que nos odeiam para
parecermos segundo a sociedade como “politicamente corretos”. Que Deus
abra os olhos da liderança evangélica no Brasil.
Postado em: 12/03/13 ás 23:49
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Manifesto da Sociedade Brasileira de Genética acaba apoiando Pr. Silas
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A Sociedade Brasileira de Genética (SBG)
ao tentar defender o biólogo Eli Vieira, que de maneira inescrupulosa,
como já foi provado, manipula dados , acaba de confirmar o que venho afirmando há muito tempo: não existe prova científica de que alguém nasce gay!
Vejamos o manifesto da SBG:
7 de março de 2013
A Sociedade Brasileira de Genética
endossa as informações fornecidas pelo biólogo Eli Vieira em resposta ao
pastor e psicólogo Silas Malafaia acerca das bases genéticas da
orientação sexual.
A orientação sexual humana é uma característica multifatorial, influenciada tanto pelos genes como também pelo ambiente. Há fortes evidências (grifo nosso)
de que o substrato neurobiológico para a orientação sexual já está
presente nos primeiros anos de vida. Não há evidência de nenhuma
variável ambiental controlável capaz de modificar de maneira permanente a
orientação sexual de um indivíduo. Assim, essa faceta do comportamento
humano é resultado de uma interação complexa entre genes e ambiente, em
que nenhum dos dois tem efeito determinante por si só (grifo nosso).
Alegar que a genética nada tem a contribuir na compreensão da origem
deste comportamento é ignorar meio século de avanços na nossa área.
Entendemos, também, que os fatos
acerca dessa questão são desvinculados do debate ético sobre os direitos
das pessoas que manifestam orientações sexuais e identidades de
gênero.
No entanto, neste momento histórico
em que o físico Stephen Hawking faz campanha para que o governo
britânico se retrate pelos males que causou a Alan Turing, homossexual e
pai do computador, expressamos que nós, como cientistas, desejamos um
mundo mais igualitário, em que as pessoas não sejam julgadas pela sua
orientação sexual ou identidade de gênero, mas apenas pela firmeza de
seu caráter. Um mundo assim é um mundo mais receptivo ao pensamento
científico, que se constrói de forma humilde e tentativa, em vez de
dogmática e impositiva.
Voltei:
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“A ciência não comporta achismos, e aqui, incapaz, se cala”.
A segunda afirmativa da SBG, “de que o
comportamento humano é resultado de uma interação complexa entre genes e
ambiente, em que nenhum dos dois tem efeito determinante por si só”,
não comprova absolutamente nada, cientificamente falando. Não existe
prova de gene que produz o comportamento homossexual. A afirmação que
faço, eu desafio a SBG a me contraditar cientificamente falando, sobre o
que é o homossexualismo:
UM HOMEM OU UMA MULHER POR DETERMINAÇÃO GENÉTICA, E HOMOSSEXUAL POR PREFERÊNCIA APRENDIDA OU IMPOSTA.
O restante do documento da SBG não tem a
ver com genética, e sim com filosofia e direitos humanos, e me parece
que quem escreveu este documento está legislando em causa própria.
Mais uma para encerrar, o Doutor Francis
Collins, considerado um dos maiores geneticista do mundo, declara que
não há prova científica na genética de que um gene determine o
homossexualismo. A SBG perdeu uma bela oportunidade de se manter isenta,
e apenas fazer afirmações cientificamente comprovadas, ao invés de
fazer afirmações teóricas e filosóficas, afim de ser simpática a causa
gay. Que vergonha!
Fonte: Observatório da Impresas e site da SBG
Postado em: 08/03/13 ás 20:45
Bíblia Sagrada é o livro mais lido no Brasil, diz pesquisa
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O levantamento é baseado nas respostas
ao questionário socioeconômico da Prova Brasil 2011, aplicado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep). Além disso, os livros didáticos ocupam o segundo lugar dentre os
mais lidos pelos brasileiros, logo depois da Bíblia, segundo
levantamento do Instituto Pró-Livro. No Dia Nacional do Livro Didático,
comemorado nesta quarta-feira (27), a Agência Brasil conversou com
especialistas sobre o papel dessas obras no ensino brasileiro.
“O livro didático é, ainda hoje, a
principal ferramenta de professores e alunos, e ainda é o principal
referencial educativo”, diz a professora da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (USP) Circe Fernandes Bittencourt,
coordenadora do Livres, site que reúne as obras escolares de 1810 a
2005. Segundo Circe, ao longo do tempo o Brasil teve grandes avanços,
mas ainda o livro é pensado para o professor.
“O livro didático não é a única
ferramenta, nem a principal, mas é necessária. Tentamos mesclar os
livros com textos e exercícios, outras referências que trazemos para
sala de aula”, diz Correia. Apesar do esforço para selecionar a obra
mais adequada, a pesquisa do QEdu, mostra que 17% dos professores, o que
equivale a 36,5 mil docentes, não receberam o livro que solicitaram.
Além disso, 7% dos professores (15 mil) dizem que os alunos não
receberam o material no início do ano letivo.
No ensino público, o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD) é o responsável pela aquisição e distribuição dos
livros. A distribuição é feita diretamente pelas editoras às escolas,
por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT). Os livros devem chegar às escolas entre outubro e o
início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues na sede
das prefeituras ou das secretarias municipais de Educação, que devem
entregá-las às escolas.
O PNLD é executado em ciclos trienais,
ou seja, a cada ano o FNDE compra e distribui livros para todos os
alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros
reutilizáveis para outras etapas. Em 2012, foram comprados livros para
os alunos do ensino médio, com investimento de R$ 883,5 milhões para a
etapa, para atender a 9,3 milhões de estudantes entre o ensino regular e
a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esse número supera o do Censo
Escolar 2012, no qual são registrados 8,1 milhões de alunos. Além disso,
houve a reposição dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$
443,5 milhões.
Para 2013, o investimento foi R$ 1,2
bilhão. Pela primeira vez, escolas do campo de 1.º ao 5.º anos com mais
de 100 estudantes receberão obras selecionadas. Está aberto o processo
seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015.
As inscrições vão até o dia 21 de maio e as editoras podem também
apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital.
Postado em: 28/02 ás 15:47
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Quentíssimo! Programa Vitória em Cristo do próximo sábado; 02/03/2013 Pr. Silas comenta
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Pr. Silas Malafaia comenta:
O programa do próximo sábadoserá um dos mais quentes que vou fazer nesses mais de 30 anos no ar.
Vou
colocar na tela o meu imposto de renda e dizer duas verdades que você
precisa saber sobre isso, a fim de desqualificar a reportagem mentirosa
da revista Forbes. Também vamos falar sobre a retirada do
abaixo-assinado do site Avaaz e a cartilha do Ministério da Saúde que
ensina a abortar. E por último, uma das coisas mais importantes. Um
grupo de pastores quer arrumar problema para igreja evangélica no
Brasil.
É
importante você divulgar o máximo possível por todos os instrumentos
que você tem para se comunicar. Tenha certeza, VAI SER QUENTÍSSIMO! ASSISTA PRÓXIMO SÁBADO DIA 02/03/2013.
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Entrevista do Pr. Silas Malafaia gera grande audiênciapara SBT
O SBT ficou tão animado com a repercussão da entrevista de Marília Gabriela com o pastor Silas Malafaia que já quer repetir a dose no segundo semestre.
A entrevista, que teve vários momentos tensos, alcançou recorde histórico de audiência do programa, além de ter ficado no trending topics do Twitter.
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PORTAL VERDADE GOSPERL BATE
RECORD DE ACESSO
Nesta segunda-feira (4) o portal Verdade
Gospel bateu mais um recorde de acessos, desde a sua criação em
setembro 2010, com quase 200.000 visualizações (191.003). Um verdadeiro
sucesso motivado pela entrevista do pastor Silas Malafaia no programa ‘De
Frente com Gabi’, do SBT.
Segundo a produção do ‘De Frente Com Gabi’, este
programa também superou todas as marcas anteriores, sendo o mais assistido em
toda história da atração.
Antes desta data, duas campeãs de acesso no portal
foram as matérias: Pr. Silas Malafaia responde a
perguntas polêmicas no programa Verdade Gospel, que contou com a
presença ao vivo do pastor Silas; e A verdade sobre a saída do Pr.
Malafaia da madrugada da ‘Band’. Na primeira matéria o servidor
chegou a cair devido aos inúmeros acessos simultâneos.
A matéria
sobre o motivo da saída do programa da Band ultrapassou a marca de 180.000
visualizações
Para possibilitar um número cada vez maior de
acessos a parte técnica do portal foi aprimorada.
“Mais de 1.000 internautas acessaram ao mesmo tempo
o Verdade Gospel, nesta segunda-feira (4). Mesmo com esse recorde estamos
preparados para suportar 10 vezes mais esse número de visualizações de forma
simultânea”, afirmou Rafael Duarte, General da Criação da Quartel Designer,
empresa responsável pela parte técnica do portal.
Os resultados positivos e crescentes revelam que o Verdade
Gospel vem ganhando espaço na rede e se consolidando como portal de
notícias de credibilidade.
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:
- OS BONS FASCISTAS
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Cada
vez mais admiramos o jornalista Reinaldo Azevedo de Veja. Mesmo tendo
discordância em relação às ideias do Pr. Silas Malafaia, ele tem o
caráter e a dignidade de exercer a sua profissão com justiça, e como
resultado a sua imparcialidade é marcante. Quem dera se todos os
jornalistas do Brasil tivessem o mesmo caráter, e vamos além. Quem dera,
blogueiros ditos evangélicos e alguns sites ditos evangélicos
aprendessem com Reinaldo Azevedo, e diga-se de passagem, ele não é
evangélico. É importante você ler e comentar os seus posts.
Por Reinaldo Azevedo
:
- OS BONS FASCISTAS
Entenda o caso
Foi criado no site internacional Avaaz,
de abaixo-assinados, uma petição de pessoas a favor da causa gay para
cassar o registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia. O nosso irmão
em Cristo, Ricardo Rocha, da Igreja Nova Jerusalém, do Rio Grande do
Sul, criou (também no Avaaz) uma petição pela não cassação do registro de psicólogo do pastor. Isto foi postado no dia 9 de fevereiro.
Pr. Silas explica:
No domingo, dia 17, a minha petição
ultrapassou a petição daqueles que queriam me cassar (mais de 65.000 a
meu favor e 55.000 contra). Nesta segunda-feira, dia 18,
inexplicavelmente, a petição a meu favor saiu do site Avaaz.
Veja na imagem abaixo quantas assinaturas já tínhamos alcançado:

Leia o e-mail que o site Avaaz enviou para o irmão Ricardo Rocha, criador da petição online a meu favor. Depois eu volto!
Olá RICARDO
Obrigado por criar uma petição no
site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos
Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores
e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como
resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas
promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que
estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos
os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou
não.
Infelizmente, a maioria dos membros
da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço,
tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e
esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras
campanhas.
O texto da sua petição está abaixo
desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que
não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem
promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org.
Nossas sinceras desculpas,
A equipe da Avaaz
(Voltei). Perguntas que não se calam e que demonstram a safadeza, parcialidade do Avaaz pela causa gay:

1) Por que só depois de 10 dias, quando o
número a meu favor ultrapassou aqueles que são contra mim, é que eles
resolveram retirar a petição a meu favor do ar?
2) No e-mail acima eles dizem que
promovem campanhas que visam a missão deles. Aqui está a missão do
Avaaz: é a comunidade de campanhas que leva a voz da sociedade civil
para a política global. 65 mil pessoas que são contra a postura do
movimento gay não são as vozes da sociedade? Quer dizer, então, que 55
mil que defendem a causa gay, estes sim, representam a sociedade? ISTO É UMA PIADA! COISA DE SAFADOS INESCRUPULOSOS!
3) É para o povo evangélico ver o nível
de guerra que estamos travando. Em favor da causa gay pode fazer
abaixo-assinado, contra não pode. E o que é mais grave: a campanha visa
me denegrir quando eu não tenho nem o direito de fazer uma campanha para
me defender. Vou entrar com medidas judiciais cabíveis! Peço a vocês
três coisas:
________________________________________________________________________________
Reinaldo Azevedo publica novos artigos dando cacetada no site Avaaz; leia

Leia os artigos de Reinaldo Azevedo acerca do desrespeito do site Avaaz, de abaixo-assinados, com o Pr. Silas Malafaia:
-
9/02/2013 às 19:13
Silas Malafaia e a agressão à democracia – A Avaaz, o site internacional de petições, sob o comando, no Brasil, de Pedro Abramovay, está desmoralizado. Veja como e por quê. Ou: Como usar Renan Calheiros para ocultar algo… pior do que Renan: a ditadura do falso consenso!
Caros
leitores, vai um texto longo. Mas prestem muita atenção porque ele
trata de uma questão cada vez mais relevante no Brasil: a qualidade da
nossa democracia, que está sendo assaltada pelos capitães do mato do
politicamente correto
Não, eu
não sabia que Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça e
defenestrado por Dilma da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
porque defendeu a não prisão de “pequenos traficantes” (???), é agora
“diretor de campanhas”, no Brasil, da Avaaz, uma entidade internacional
de petições online. A campanha mais bem-sucedida do grupo é a que pede o
impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eu
mesmo publiquei aqui muitos posts a respeito, com link para a petição. É
evidente que a gente pode ser contra a permanência de Renan na
presidência do Senado sem precisar se alinhar com Pedro Abramovay. E eu
não me alinho com ele por uma penca de motivos. Gosto de clareza e rejeito gente que faz tráfico de ideias. Acho
que este rapaz é partidário do totalitarismo ilustrado. E vou dizer,
mais uma vez, por quê — há um motivo novo, estupefaciente! Entendo,
agora com mais detalhes, por que a petição contra Renan penetrou tão
facilmente nos grandes veículos. O moço tem “contatos na mídia” — mais
do que muitos imaginam. Sabe ser “de confiança” para a esquerda e para
setores do que já se chegou a chamar “direita”. É um bico doce! Bem,
resta uma conclusão neste primeiro parágrafo: se Abramovay é um dos
comandantes da Avaaz, isso quer dizer que parte da pressão para derrubar
Renan Calheiros — ainda que isso possa ser justo — parte do próprio…
PT! Não, isso não me fará apoiar Renan. Mas convém não ser ingênuo. Se
Abramovay é filiado ou não ao partido, isso é irrelevante. O fato é que
se trata de um seu fiel servidor. A entidade que ele dirige fez um troço
escandaloso. Ele não tem como se desmoralizar; a Avaaz, sim! Antes que
entre no caso, um pouco mais de memória.
Abramovay
ainda estava na Secretaria Nacional de Justiça e de malas prontas para
se transferir para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
quando concedeu uma entrevista ao Globo defendendo o fim da prisão para
pequenos traficantes. Seus amigos tentaram negar que o tivesse feito.
Fez. Dilma o demitiu — uma decisão correta; eu a apoiei então. Procurem
nos arquivos e encontrarão. Esse moço é o inspirador de uma campanha que
foi parar na televisão chamada “é preciso mudar”, que defende, na
prática, a descriminação do consumo de drogas, ainda que tente edulcorar
a proposta. Num tempo em que o país se vê às voltas com o flagelo do
crack, os valentes acham que essa é um boca causa…
Não só
isso. Abramovay também está entre aqueles que acham que o Brasil prende
demais — os números demonstram que prende é de menos. Quando um surto
de violência tomou conta de São Paulo, ele preferiu voltar as suas
baterias contra o governo estadual, não contra os bandidos. É que ele
era um dos divulgadores da tese — e disse isso em entrevista ao jornal O
Globo (de novo!) — de que a taxa de homicídios no estado estava entre
as mais baixas do país porque quem continha os assassinatos era o PCC…
Também deixava entrever a suspeita de que haveria uma espécie de pacto
entre a Secretaria de Segurança e o crime organizado. Como setores da
imprensa afinados ideologicamente com ele lhe dão trela, a cobertura
jornalística viveu um momento notavelmente esquizofrênico: de um lado, o
governo do estado era acusado de patrocinar uma guerra cega contra os
bandidos; de outro, era acusado de ter feito um pacto com eles. Em
qualquer dos casos, quem apanhava era a polícia. Abramovay fez parte —
e, em certa medida, foi seu articulador intelectual (dou crédito a quem
merece!) — da campanha que resultou na queda de Antônio Ferreira Pinto,
então secretário da Segurança Pública. Vejam que não acuso este rapaz de
cometer crime nenhum. É possível alimentar ideias moralmente dolosas,
pelas quais não se pode nem se deve ser punido. Mas o debate? Ah, esse
tem de ser feito.
Vai acima
uma pequena síntese das causas deste valente e de sua inegável
influência na imprensa. Nem poderia ser diferente. Apareceu como um
geniozinho do direito pelas mãos de Márcio Thomaz Bastos, aquele que era
ministro da Justiça quando explodiu o caso do mensalão e que depois se
tornou o advogado da fatia mais abastada, sem trocadilho, dos
mensaleiros. Havendo alguma inverdade nesta breve síntese sobre o doutor
sênior, ouvirei com cuidado. Mais: Abramovay é tido como gênio sem que
precise demonstrá-lo. É porque dizem que é… Cadê a obra?
Vamos ao caso de agora
Todos conhecem o pastor Silas Malafaia. Ele é formado em psicologia e tem o devido registro profissional. Muito bem! Malafaia tem algumas opiniões que, de modo absoluto e irrecorrível, não coincidem com as minhas. E, evidentemente, concordamos em muita coisa. Destaco a concordância: ambos somos defensores radicais da liberdade de expressão e críticos severos do tal PLC 122 (a suposta lei anti-homofobia), que, se aprovado, pode mandar alguém para a cadeia por motivos meramente subjetivos. Já escrevi a respeito e não vou me alongar. E destaco uma das radicais discordâncias: Malafaia acredita que homossexuais possam ser reorientados — como deixou claro em recente entrevista a Marília Gabriela, que bombou no YouTube. Eu não acredito. As pessoas são o que são — e acho que permanece um mistério a causa. Acho, sim, que cada indivíduo pode disciplinar a sua sexualidade e, então, fazer escolhas. Assim, eu não aprovo, não endosso nem defendo o trabalho de psicólogos que se dedicam a reorientar a sexualidade de seus pacientes.
Todos conhecem o pastor Silas Malafaia. Ele é formado em psicologia e tem o devido registro profissional. Muito bem! Malafaia tem algumas opiniões que, de modo absoluto e irrecorrível, não coincidem com as minhas. E, evidentemente, concordamos em muita coisa. Destaco a concordância: ambos somos defensores radicais da liberdade de expressão e críticos severos do tal PLC 122 (a suposta lei anti-homofobia), que, se aprovado, pode mandar alguém para a cadeia por motivos meramente subjetivos. Já escrevi a respeito e não vou me alongar. E destaco uma das radicais discordâncias: Malafaia acredita que homossexuais possam ser reorientados — como deixou claro em recente entrevista a Marília Gabriela, que bombou no YouTube. Eu não acredito. As pessoas são o que são — e acho que permanece um mistério a causa. Acho, sim, que cada indivíduo pode disciplinar a sua sexualidade e, então, fazer escolhas. Assim, eu não aprovo, não endosso nem defendo o trabalho de psicólogos que se dedicam a reorientar a sexualidade de seus pacientes.
Proibir,
no entanto, que psicólogos atuem na “reorientação” junto àqueles que,
voluntariamente, queiram se submeter a ela é uma violência
antidemocrática, que fere a Constituição. Já escrevi um longo texto a respeito. O Conselho Federal de Psicologia aprovou uma resolução no
dia 22 de março de 1999. Há lá coisas corretas e de bom senso e alguns
absurdos. Reproduzo em azul trecho daquele post, em que transcrevo o
Artigo 3º:
(…)
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
(…)
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Ora, isso é
só bom senso. Quem poderá defender que alguém, no gozo pleno de suas
faculdades mentais, possa ser submetido a um tratamento contra a sua
vontade? Convenham: isso nem é matéria para um conselho profissional.
Mas me parece evidente que a resolução avança o sinal e joga no lixo o
Artigo 5º da Constituição quando determina, por exemplo, o que segue:
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art.
4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de
pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a
reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais
como portadores de qualquer desordem psíquica.
Qual é o
principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na
relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são
tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um
profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião
de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas.
Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a
abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de
livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam
infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um
adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”?
Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já
descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se
um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais,
voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com
base em que evidência científica? Há uma diferença entre “verdade” e
“consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir
um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia
infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um
teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A
resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se
impõe a censura em nome do bem.
Retomo
Caras e caros, estão percebendo o que distingue uma sociedade democrática de uma sociedade totalitária, que, nos tempos modernos, se impõe com as vestes da democracia? Eu discordo de Silas Malafaia; eu discordo daqueles que acreditam na reorientação de homossexuais, mas me parece absurdo que um conselho profissional queira se imiscuir, desse modo, na relação entre paciente e psicólogo. Não existe isso em nenhum lugar do mundo!!! “Ora, Reinaldo, a Organização Mundial de Saúde não considera a homossexualidade uma patologia…” E daí? Ter o nariz torto, grande demais, pequeno demais ou o queixo arrebitado não são patologias também. Mas as pessoas podem estar infelizes com isso. Há gente que sofre porque é bonita demais, rica demais, famosa demais, essas coisas que, à primeira vista, parecem desejáveis aos feios, aos pobres e aos anônimos… O mundo é complexo.
Caras e caros, estão percebendo o que distingue uma sociedade democrática de uma sociedade totalitária, que, nos tempos modernos, se impõe com as vestes da democracia? Eu discordo de Silas Malafaia; eu discordo daqueles que acreditam na reorientação de homossexuais, mas me parece absurdo que um conselho profissional queira se imiscuir, desse modo, na relação entre paciente e psicólogo. Não existe isso em nenhum lugar do mundo!!! “Ora, Reinaldo, a Organização Mundial de Saúde não considera a homossexualidade uma patologia…” E daí? Ter o nariz torto, grande demais, pequeno demais ou o queixo arrebitado não são patologias também. Mas as pessoas podem estar infelizes com isso. Há gente que sofre porque é bonita demais, rica demais, famosa demais, essas coisas que, à primeira vista, parecem desejáveis aos feios, aos pobres e aos anônimos… O mundo é complexo.
O que
pretendem? Um Esquadrão do Psicologicamente Correto a invadir
consultórios para saber se o profissional está fazendo o trabalho como
deve? POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, PRETENDEM, SIM, FAZER ALGO PARECIDO. E
agora, finalmente, depois dessa longa explanação, chego a Pedro
Abramovay.
Silas Malafaia e a Avaaz
Alguém lançou na página da Avaaz uma petição propondo a cassação do registro profissional de Silas Malafaia. Razão? As suas opiniões sobre a homossexualidade e a defesa que faz do que chama trabalho de “reorientação”. O próprio Conselho Federal de Psicologia já o ameaçou com isso, o que é, reitero, uma barbaridade. Debates assim não teriam a mínima chance de prosperar em países de cultura democrática consolidada.
Alguém lançou na página da Avaaz uma petição propondo a cassação do registro profissional de Silas Malafaia. Razão? As suas opiniões sobre a homossexualidade e a defesa que faz do que chama trabalho de “reorientação”. O próprio Conselho Federal de Psicologia já o ameaçou com isso, o que é, reitero, uma barbaridade. Debates assim não teriam a mínima chance de prosperar em países de cultura democrática consolidada.
Muito bem!
No dia 9 deste mês, Ricardo Rocha lançou no mesmo site uma petição
contra a cassação do registro. Ora, não é assim que as coisas devem
funcionar? No escopo da democracia, alguns fazem petição a favor de
terminadas causas, outras, contra. Pois bem: anteontem, aconteceu o que
certamente a patrulha não esperava: os signatários favoráveis à
manutenção do registro profissional de Malafaia (eu teria assinado com gosto se tivesse sabido a tempo, mesmo discordando radicalmente dele nesse particular) superaram, em número, os que queriam cassá-lo: 65.786 contra 55.000. E então se deu o ato indigno.
Ricardo
Rocha, o criador da petição favorável à manutenção do registro de
Malafaia, recebeu a seguinte mensagem da Avaaz, DIRIGIDA E
DESMORALIZADA, NO BRASIL, por Pedro Abramovay (leiam com atenção!):
*
Olá RICARDO
Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não.
Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas.
O texto da sua petição está abaixo desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org.
Nossas sinceras desculpas,
A equipe da Avaaz
*
Olá RICARDO
Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não.
Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas.
O texto da sua petição está abaixo desta mensagem. Você pode considerar recomeçá-lo num site comercial que não possui restrições legais sobre qual tipo de campanha eles podem promover como Care2.com, petitionsonline.com ou change.org.
Nossas sinceras desculpas,
A equipe da Avaaz
Voltei
Ah, bom! Então tá!
Ah, bom! Então tá!
Atenção, meus caros! A
primeira petição não era “favorável aos gays”, mas a favor da cassação
do registro profissional de Malafaia. A segunda petição não era “contra
os gays”, mas contra a cassação daquele registro.
Quando a
Avaaz diz que só faz campanhas que visam “à sua missão”, cabe perguntar:
uma de suas missões é cassar registros profissionais de pessoas das
quais a “comunidade do site” discorda? A entidade, cuja sede é nos EUA,
tem uma página gigantesca em
que expõe os termos de uso, as questões legais e coisa e tal. Ali está
escrito que a direção pode, sim, consultando seus membros, retirar ou
recusar petições — desde que elas ofendam, segundo entendi, os
princípios gerais ali expostos.
Ora, se
alguma transgressão existe aos fundamentos da Avaaz, ela está justamente
na petição que demoniza Silas Malafaia. Trata-se de uma agressão dupla:
à sua formação de psicólogo e à sua condição de pastor. Estamos diante
de uma soma de intolerâncias. Estamos falando de pessoas que não
conseguem conviver com a divergência.
Não sei
como se comporta a Avaaz no resto do mundo. Vou tentar saber. O que é
certo é que o Pedro Abramovay, o chefe de “campanhas” da entidade no
Brasil, acaba de desmoralizá-la. Não duvidem: se os que querem cassar
Malfaia tivessem ganhando de goleada, a outra petição não teria sido
retirada. É que, no jogo de que Abramovay é “árbitro”, só um lado pode
vencer.
Concluindo
O caso ilustra esta era do fascismo do consenso. Embora, como se demonstrou até o momento em que a petição foi retirada do ar, a maioria estivesse contra a cassação do registro de Silas Malafaia, ficou valendo a voz da minoria que quer puni-lo, numa agressão óbvia à Constituição. O consenso vira a voz da minoria! Assim, no Brasil, a Avaaz deixa de ser um site de petições que vocaliza a opinião da sociedade civil, como eles pretendem, para se transformar num grupo de pressão que tem uma agenda política.
O caso ilustra esta era do fascismo do consenso. Embora, como se demonstrou até o momento em que a petição foi retirada do ar, a maioria estivesse contra a cassação do registro de Silas Malafaia, ficou valendo a voz da minoria que quer puni-lo, numa agressão óbvia à Constituição. O consenso vira a voz da minoria! Assim, no Brasil, a Avaaz deixa de ser um site de petições que vocaliza a opinião da sociedade civil, como eles pretendem, para se transformar num grupo de pressão que tem uma agenda política.
Eu não esperava outra coisa de uma entidade comandada por Pedro Abramovay ou que o tem como “diretor de campanhas”.
“Ah, mas e a causa meritória contra Renan Calheiros?” Bem, trata-se
apenas de um caso em que a virtude serve para ocultar os vícios.
Lamento! A
Avaaz está desmoralizada. Enquanto Pedro Abramovay for seu “diretor de
campanha”, este blog não mais reproduzirá as suas petições, ainda que
sejam feitas contra o demônio… De algum modo, o rabudo estará se
beneficiando. Este blog encontrará formas certamente mais sinceras — e
democráticas — de se opor ao Coisa Ruim. De resto, não sou tolo e sei
que o site pode muito bem sobreviver sem mim. Não vou coonestar
totalitários em pele de cordeiro.
No Brasil,
a Avaaz deixou de ser a voz da sociedade civil para ser a dona de uma
agenda política, como é o petista, pouco importa se só de coração ou
também de carteirinha, Pedro Abramovay. A democracia de um lado só é a
forma mais virulenta de ditadura. E eu dou um pé simbólico no traseiro
de ditadores desde os 14 anos. Na prática, Abramovay e a Avaaz, no
Brasil, não são diferentes desses delinquentes políticos e intelectuais
que saem por aí agredindo Yoani Sánchez. Há a uni-los a intolerância com
a divergência.
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